Foz do Iguaçu intercultural: cotidiano e narrativas da alteridade.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Oeste do Parana
Foz do Iguaçu |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras
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Departamento: |
Centro de Educação, Letras e Saúde
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2588 |
Resumo: | Este texto aborda as vivências cotidianas de imigrantes residentes em Foz do Iguaçu, município brasileiro que integra a Tríplice Fronteira, em conjunto com Puerto Iguazú, na Argentina e Ciudad del Este, no Paraguai. Compreender melhor a cidade de Foz do Iguaçu, imergir na atmosfera de alteridade narrada por essas pessoas comuns, sujeitos praticantes do cotidiano, e traçar de forma mais nítida contornos das relações interculturais ambientadas nos espaços de fronteira é o interesse central deste estudo. Identidades, memórias, pertencimentos, vínculos de parentesco, amizade e conterraneidade, espacialidades, redes de sociabilidade, estratégias e jogos relacionais são temáticas desenvolvidas no texto a partir dos relatos dos imigrantes participantes da pesquisa argentinos, paraguaios, chilenos, libaneses e taiwaneses e das contribuições teóricas de Michel de Certeau, Michel Maffesoli, Cliffort Geertz, Zigmunt Bauman, Ulf Hannerz, Jacques Derrida e Fredrik Barth, dentre outros autores. A história de vida tópica é a perspectiva metodológica eleita para abordar o episódio da imigração nos contextos específicos das histórias de vida dos sujeitos. A partir das pistas dadas a conhecer nas interações com os saberes-fazeres dos imigrantes, é possível inferir que na experiência de imigração, identidades, sentidos, afetos e práticas culturais transbordam os limites dos territórios de origem. Novos arranjos criam e recriam significados e formas, confrontando ordenamentos inscritos nos imperativos estatutos vigentes no país de destino. São saberes-fazeres que no cotidiano perseguem liberdades intersticiais para nelas cultivar outras racionalidades e sociabilidades. |