Foz do Iguaçu intercultural: cotidiano e narrativas da alteridade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Nara Regina Olmedo de lattes
Orientador(a): Santos, José Carlos dos lattes
Banca de defesa: Correa, João Jorge lattes, Campigoto, José Adilçon lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Oeste do Parana
Foz do Iguaçu
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras
Departamento: Centro de Educação, Letras e Saúde
País: BR
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede.unioeste.br:8080/tede/handle/tede/2588
Resumo: Este texto aborda as vivências cotidianas de imigrantes residentes em Foz do Iguaçu, município brasileiro que integra a Tríplice Fronteira, em conjunto com Puerto Iguazú, na Argentina e Ciudad del Este, no Paraguai. Compreender melhor a cidade de Foz do Iguaçu, imergir na atmosfera de alteridade narrada por essas pessoas comuns, sujeitos praticantes do cotidiano, e traçar de forma mais nítida contornos das relações interculturais ambientadas nos espaços de fronteira é o interesse central deste estudo. Identidades, memórias, pertencimentos, vínculos de parentesco, amizade e conterraneidade, espacialidades, redes de sociabilidade, estratégias e jogos relacionais são temáticas desenvolvidas no texto a partir dos relatos dos imigrantes participantes da pesquisa argentinos, paraguaios, chilenos, libaneses e taiwaneses e das contribuições teóricas de Michel de Certeau, Michel Maffesoli, Cliffort Geertz, Zigmunt Bauman, Ulf Hannerz, Jacques Derrida e Fredrik Barth, dentre outros autores. A história de vida tópica é a perspectiva metodológica eleita para abordar o episódio da imigração nos contextos específicos das histórias de vida dos sujeitos. A partir das pistas dadas a conhecer nas interações com os saberes-fazeres dos imigrantes, é possível inferir que na experiência de imigração, identidades, sentidos, afetos e práticas culturais transbordam os limites dos territórios de origem. Novos arranjos criam e recriam significados e formas, confrontando ordenamentos inscritos nos imperativos estatutos vigentes no país de destino. São saberes-fazeres que no cotidiano perseguem liberdades intersticiais para nelas cultivar outras racionalidades e sociabilidades.