Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Helitton Christoffer |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/6920
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Resumo: |
A economia brasileira vem enfrentando – desde tempos – uma série de problemas estruturais complexos. Dentre os temas econômicos debatidos contemporaneamente por economistas e policy makers que buscam entender o Brasil, os que tangenciam tópicos como o da reprimarização das exportações brasileiras têm sempre lugar de destaque nos veículos de comunicação e nos debates públicos. Nas últimas duas décadas, as exportações brasileiras vêm sofrendo importantes transformações em relação ao destino das vendas, ao perfil do produto exportado e ao valor agregado médio dos bens vendidos internacionalmente. As exportações de bens industriais, de maior intensidade tecnológica, vêm perdendo participação em relação às commodities agrícolas e minerais, caracterizadas, no geral, pelo baixo valor agregado. Parte significativa das mudanças que vêm ocorrendo nas vendas industriais brasileiras podem ser explicadas a partir da análise da evolução das mercadorias nacionais destinadas à América do Sul. O continente sul-americano, segundo publicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) deve ser entendido como área prioritária para as exportações da indústria de transformação brasileira. A partir dos dados disponibilizados pelo Comex Stat, plataforma do antigo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) do Brasil e da combinação das classificações internacionais, como: a Classificação Internacional Padrão por Atividades Econômicas (ISIC), classificação por posição do Sistema Harmonizado (SH4) e classificação por fator agregado, foi possível analisar a evolução quantitativa e qualitativa das exportações brasileiras para América do Sul (e outros destinos), entre 2000 e 2020. Também foram considerados no trabalho a evolução recente de alguns indicadores industriais do Brasil e uma breve discussão sobre a importância das manufaturas ao longo da teoria econômica, visto que, desde o seu nascimento no século XVIII, a indústria foi motivo de acirrados debates. |