Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Leandro da Silveira |
Orientador(a): |
Bem, Judite Sanson de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memoria Social e Bens Culturais (PPGMSBC)
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/659
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Resumo: |
Há mais de um século, o cinema foi incorporado ao universo das artes que fazem parte da cultura humana. A arte cinematográfica organizou-se, desde o início, sob um esquema industrial, voltada à lógica de produção e propagação cultural em massa. A veiculação da produção cultural social se faz, no setor cinematográfico, a partir das salas de exibição. O segmento de exibição é um dos ramos da indústria criativa. O Rio Grande do Sul, Estado brasileiro composto por 496 municípios, que abriga uma população de mais de 11 milhões de habitantes, revela possuir escassez de salas de cinema na maioria de suas cidades. Do universo de cidades gaúchas, mais de 90% não possuem cinemas. Além disso, as salas de exibição não estão distribuídas de forma equânime pelas cidades do Estado. À primeira vista, essa concentração de salas ocorre em função do tamanho da população, porém outras variáveis também concorrem para a instalação e manutenção dessa concentração através do tempo. O objetivo geral desse trabalho é apresentar a evolução da distribuição das salas de cinema nos municípios rio-grandenses entre 2005 e 2012, realizar um mapeamento dessa distribuição e sugerir cidades preferenciais ao recebimento de crédito para a abertura de novas salas comerciais. Os resultados da pesquisa apontam um aumento da concentração de salas na capital, ratificando o quadro de polarização e baixa capilarização dos cinemas no RS. O trabalho sugere que os programas de crédito do Governo para o setor priorizem os municípios de menor população, sobretudo os de menos de 20 mil habitantes. Sugere também que as verbas públicas sejam destinadas à implantação de instalações digitais modestas, compatíveis com a escala de consumo verificável nessas localidades. O balanço final do trabalho é apresentado em banners contendo mapas, gráficos e imagens, que traduzem as informações obtidas ao longo do estudo. O método aplicado será o quantitativo-descritivo, com a utilização de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Fundação de Economia e Estatística (FEE) e do site especializado Filme B. |