Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Aurélio, Silvia Olinda Soares |
Orientador(a): |
Bordignon, Sérgio Augusto Loreto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Impactos Ambientais - PPGAIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/675
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Resumo: |
Empreendimentos rodoviários estão entre os maiores responsáveis pelo incremento da fragmentação florestal, resultando em barreiras à mobilidade de indivíduos de espécies selvagens. Conhecer a realidade dos locais de implantação destes empreendimentos para traçar estratégias de minimização de impactos e recuperação ambiental torna-se fundamental. Neste sentido o objetivo deste estudo foi analisar a fragmentação florestal na área de entorno do empreendimento de implantação da BR-392 com 245 km de extensão, entre os municípios de Santa Maria e Santo Ângelo no Rio Grande do Sul. O mapeamento foi realizado sobre imagens de satélite Landsat-8, por meio de digitalização dos remanescentes florestais utilizando o software ArcGis 9.3. Para as análises de métricas da paisagem foi utilizada a extensão V-Late e para analise da conectividade funcional da paisagem foi utilizado o software Conefor Sensinode. Quantificou-se 2.176 fragmentos florestais, correspondendo a 15,87% da área de estudo de 240.324 ha. Destes, 124 são diretamente impactados pelo traçado do empreendimento. A Classe de tamanho F1 (< 5,0 ha) apresentou maior quantidade de fragmentos. A Classe F3 (> 50,0 ha) apresentou maior área de cobertura florestal. De acordo com os resultados obtidos através das métricas, observou-se que a área encontra-se bastante fragmentada e os fragmentos pequenos foram considerados de extrema importância por representarem pontos de ligação entre a paisagem, intermediando as interações entre fragmentos de áreas maiores. Os valores do Índice Integral de Conectividade (IIC) variaram de 0 a 24, sendo obtida média de 0,098 para a área de estudo, mostrando o predomínio de baixa conectividade entre as manchas de vegetação. O IIC evidenciou a importância da realização de trabalhos de restauração de áreas degradadas como tentativa de melhoria na rede de conectividade na região estudada. |