Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2016 |
| Autor(a) principal: |
Fernandes, Grazielli |
| Orientador(a): |
Yunes, Maria Angela Mattar |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Centro Universitário La Salle
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
BR
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/629
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Resumo: |
Esta pesquisa investigou a percepção de adolescentes de uma escola pública municipal de Canoas, Rio Grande do Sul, sobre violência doméstica (VD), bullying e as possíveis relações entre esses fenômenos. Para isso, foram realizados três estudos. O Estudo I é composto de três questionários (Questionário sociodemográfico, questão de violência intrafamiliar do Questionário Juventude Brasileira e Questionário sobre bullying), do qual participaram 112 estudantes. A análise dos dados, por meio de proporção percentual, revelou que a maioria está envolvida em bullying e/ou VD. O Estudo II é composto pelo Mapa dos Cinco Campos e foi realizado com 15 participantes, com vivências de VD e bullying, selecionados a partir do primeiro estudo. Concluiu-se que possuem uma rede de relações composta, na maioria, por contatos que, apesar de percebidos como satisfatórios, são permeados por conflitos e rompimentos. Em determinados casos, mesmo sofrendo VD, visualizam bom relacionamento com agressores ou os percebem como fontes de apoio. O Estudo III é constituído pela Entrevista Reflexiva, da qual participaram oito adolescentes, selecionados a partir dos dois estudos anteriores e definidos com potencial explorado posteriormente pela pesquisadora. Por meio das cinco categorias obtidas, constatou-se que os adolescentes convivem em um ambiente familiar com conflitos, para os quais buscam estratégias relacionais positivas. Descrevem a VD e o bullying sofridos e retratam como ambos afetam negativamente suas vidas. Os participantes percebem as associações entre os microssistemas escola e família, a partir das vivências de violência. Ainda que criem estratégias de coping para que as pessoas não percebam suas angústias e tristezas, os participantes externalizam esses sentimentos na escola em determinados momentos. A partir disso, podem se tornar alvos de bullying, quando demonstram fragilidade, ou autores de bullying, quando repetem exemplos vividos ou direcionam a raiva sentida em situações de violência. Nesse cenário, por vezes conflituoso e violento, os adolescentes buscam e alguns encontram fontes de apoio, fundamentais para que possam superar suas dificuldades. Os resultados da pesquisa demonstram a importância de se implementar projetos de intervenção em ambientes educativos, que possam atuar de maneira eficaz na prevenção da violência. Sugere-se que tais projetos sejam focados nos dois principais microssistemas de influência dos adolescentes, escola e família, para compor um mesossistema que seja um tecido social de proteção |
