Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Hammes, Cássia Daiane da Silveira |
Orientador(a): |
Zanin, Rafael Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/3793
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Resumo: |
Há um conjunto de evidências científicas que demonstram os benefícios, durabilidade dos resultados e efeitos mais rápidos na reabilitação de crianças portadoras de necessidades especiais por meio do treino de marcha com esteira ergométrica quando comparado aos métodos de fisioterapia tradicional. No entanto, é perceptível a carência de clínicas e profissionais que estejam capacitados/habilitados para esta prática com as especificações e equipamentos adequados para esse tipo de terapia. O treinamento em esteira pode ser realizado em forma de treinos intensivos semanais mensais ou de forma intermitente. Com base em nossa prática clínica associada aos achados científicos, identificamos a oportunidade de desenvolvimento de uma esteira portátil para esse tipo de reabilitação, com limitantes de tamanho e peso (pesando menos de 30 kg) para que possa ser transportada por um (a) fisioterapeuta visando a portabilidade para atendimento domiciliar, e em ambientes de espaço restrito, além de regulagem de velocidades baixas para tornar o treino adequado e possuindo grua para suspensão parcial de peso também portátil, todos desenvolvidos com materiais de baixo custo para tornar acessível a terapêutica a um maior número de crianças com necessidades especiais. O protótipo foi construído atendendo todas as requisitos pertinentes para obedecer os parâmetros recomendados para a realização do treino locomotor com suspensão parcial de peso, sendo testado posteriormente. O protótipo foi testado em 6 (seis) crianças , todas do sexo masculino, sendo 2 (duas) com diagnóstico de Paralisia Cerebral, 2 (duas) com Síndrome de Down e 2 (duas) com síndromes inespecíficadas. As crianças foram avaliadas antes e depois de um treino intensivo de 5 (cinco) dias com a utilização do protótipo e todas apresentaram melhoras de função motora grossa dentro da escala de avaliação GMFM-88. O estudo foi de suma importância para validar a real necessidade do público ter acesso ao produto, além dos benefícios do treino para as crianças, assim como, apontar as melhorias que se fazem demandantes para tornar esse produto viável e funcional, tais como, a necessidade de confecção de nova versão com materiais mais leves e ainda mais portáteis, medidas e ajustes de altura, além de materiais mecânicos de menor custo pensando em devolver ao mercado um equipamento de valor acessível, com a possibilidade de proporcionar maior acesso possível para as crianças realizarem a terapia. |