Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Felini, Adriana Aparecida |
Orientador(a): |
Graebin, Cleusa Maria Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/3885
|
Resumo: |
Esta tese insere-se no campo de estudos em memória social, na Linha de Pesquisa Memória, Cultura e Identidade. Versa sobre a Rota dos Butiazais e busca responder as seguintes questões: Quais são as memórias de proprietários de butiazais, extrativistas e pesquisadores envolvidos na organização da Rota? Associadas à esta questão incluo: Quais as suas percepções sobre a Rota dos Butiazais? Como se dá, o manejo e a exploração dos butiazais? Para responder a essas questões, tenho por objetivo geral compreender, a partir de trabalho de memória, a criação, organização e manutenção da Rota dos Butiazais. De forma específica, busquei: identificar as circunstâncias socioculturais, econômicas e históricas que favoreceram a sua criação e decisão pelos butiazais que a compõem; analisar o seu sentido para pesquisadores, proprietários de butiazais e/ou extrativistas e verificar de que forma ocorre a sua participação na Rota. Para tanto, trabalhei com conceitos de memória individual e coletiva, bem cultural, paisagem da memória. Saliento que, embora a Rota dos Butiazais abranja outros países, o escopo do estudo restringe-se ao âmbito do estado do Rio Grande do Sul, especificamente aos butiazais dos municípios de Giruá, Tapes, e Santa Vitória do Palmar. O recorte temporal aqui estudado, abrange um período de 8 anos de existência da Rota dos Butiazais, tendo em vista a sua criação em 2015 até o ano de 2023. A metodologia utilizada para responder aos questionamentos foi a da história oral, com abordagem qualitativa e descritiva. Considerando que foi definida pelo governo do RS como rota turística de valorização da biodiversidade associada aos butiazais e butiás no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina, a hipótese defendida é a de que a Rota dos Butiazais possui outros aspectos culturais que a permitiriam outros enquadramentos além de rota turística. A tese defendida é que se trata de uma rota que envolve pessoas preocupadas na preservação dos butiazais, que compartilham memórias construídas em torno dos saberes e fazeres relacionados ao butiá e aos butiazeiros, bem como do seu papel nos ecossistemas locais no Rio Grande do Sul. |