Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mincato, Marina Camargo |
Orientador(a): |
Felicett, Vera Lucia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade La Salle
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/764
|
Resumo: |
Contar histórias faz parte da história do homem desde a sua essência mais primitiva. Da representação nas cavernas às lendas e mitos, as histórias têm a função de comunicar desenvolvendo o imaginário humano. Nesta direção, este estudo que está inserido na Linha de Pesquisa Formação de Professores, Teorias e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade La Salle, tem como objetivo geral analisar quais as contribuições que uma prática de ensino baseada na contação de histórias associada ao lúdico pode proporcionar para a aprendizagem da Língua Inglesa no 1º Ano do Ensino Fundamental. A pesquisa, de natureza qualitativa, apoiou-se nos pressupostos de Brougère (2001), Santos (2001), Winnicott (1975), Kishimoto (1996) e Dailey (1994), incluindo outras contribuições. A partir da contação da história The Very Hungry Caterpillar, a observação participante aplicou uma experiência de ensino contemplando atividades de caráter lúdico em duas turmas de 1º Ano do Ensino Fundamental, sendo uma delas que tem a Língua Inglesa como componente curricular na rede privada de Caxias do Sul, e a outra em uma escola pública de Porto Alegre no âmbito do Projeto Biblioteca Viva: espaço de apoio ao processo de ensino e aprendizagem. Buscou-se, ainda, identificar os resultados da aprendizagem dos alunos nas duas realidades, comparando as possibilidades das escolas pública e privada. Após a aplicação da experiência de ensino, verificou-se que tanto os alunos da escola privada quanto os da rede pública conseguiram realizar as mesmas atividades com maior clareza e assertividade, evidências expostas no contraste entre pré e pós-teste e análise das observações registradas. Em acréscimo, notou-se a diminuição da dificuldade na execução das atividades quando do diagnóstico realizado após a aplicação de toda a sequência didática. Todas as atividades apresentaram aumento de acertos, atestando que a maioria dos alunos, nos dois cenários, aprimorou habilidades acerca dos conteúdos trabalhados numa perspectiva de desenvolvimento de uma competência comunicativa. A investigação realizada revela, portanto, que o ensino de Língua Inglesa acontece também na escola pública, mesmo esta não sendo componente curricular até a segunda etapa do Ensino Fundamental, fazendo-se possível no espaço da hora do conto. No que diz respeito às realidades da educação pública e privada vivenciadas, atesta-se que ambas promoveram a aprendizagem de Língua Inglesa, independentemente dos recursos disponíveis ou do espaço na grade curricular. Assim, o contar histórias na prática da sala de aula mostrou-se relevante na medida que proporcionou a aprendizagem dos alunos participantes desta pesquisa independente de eles serem da rede pública ou privada, desmistificando a pré concepção desta pesquisadora de que a aprendizagem em uma turma que tem o inglês como curricular em uma escola privada pudesse ser melhor do que uma turma que não tem inglês no currículo, realidade da escola pública. |