Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sofiatti, Vanessa |
Orientador(a): |
Saldanha, Ricardo Pedrozo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade La Salle
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde e Desenvolvimento Humano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11690/1679
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Resumo: |
A atuação de profissionais de saúde em territórios caracterizados pela violência armada e as dificuldades que os trabalhadores enfrentam para realizar cuidados nesses locais, gera uma necessidade de estratégias para o seu enfrentamento. Foi por isso que, desde 2016, a Prefeitura de Porto Alegre (POA), em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), iniciou a implementação da ferramenta ‘Acesso mais Seguro’, com o objetivo de reduzir riscos de violência para esses profissionais, instrumentalizando-os de modo a conseguirem atuar em momentos de crise. O objetivo deste estudo é entender o processo de construção e atuação dos planos de ação do ‘Acesso mais Seguro’; compreender os critérios para elaboração e execução dos planos de ação das Equipes de Saúde da Família da Gerência, analisando três regiões do município de POA/Rio Grande do Sul (RS); e desenvolver um aplicativo móvel, para utilização multiprofissional, a fim de aprimorar a comunicação entre a equipe de saúde e outros setores além de melhorar os registros das ocorrências de violência enfrentados pelos trabalhadores. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo e descritivo-exploratório e a técnica de coleta de dados ocorre por meio de um questionário para informações sociodemográficas, grupo focal e análise de planos de ação desenvolvidos pelas equipes. Participaram do estudo 33 profissionais que fazem parte do grupo de tomada de decisão de oito unidades de saúde. Os resultados demonstram a importância da ferramenta ‘Acesso mais Seguro’ para os profissionais que atuam em unidades de saúde de POA, já que ela permite a autonomia das equipes na tomada de decisão em situações de violência. No entanto, foram constatadas algumas falhas no processo, como a subnotificação das ocorrências de violência, algumas dificuldades na intercomunicação dos profissionais e falta de atualização dos planos de ação, demonstrando a necessidade de melhorias e de um sistema facilitador deste processo. Depois de realizada a pesquisa e observada a importância dessa ferramenta ‘Acesso mais Seguro’ para os trabalhadores de saúde, desenvolveu-se, como proposta de melhoria um aplicativo que facilita a intercomunicação entre unidades e setores, propiciando a geração de um banco de dados, mediante registro da classificação de risco de violência neste sistema. |