Educação Superior Tecnológica e identidade docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Trevisan, Suzana
Orientador(a): Fossatti, Paulo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/601
Resumo: Esta pesquisa caracteriza-se por qualitativa do tipo Estudo de Caso. A questão central dessa pesquisa é: como se dá o processo de construção da identidade docente dos professores do Ensino Superior Tecnológico? Tem por objetivo compreender o processo de construção da identidade docente dos professores do Ensino Superior Tecnológico, sem formação voltada para a docência, em uma Instituição do sul do Brasil. O referencial teórico baseia-se nos pressupostos de Maurice Tardif, que denomina como heterogêneo e plural o saber profissional docente; nos de Paulo Freire, sobre a necessidade de reflexão crítica sobre a prática e o compromisso de criarmos possibilidades para que as pessoas construam seu conhecimento; e na Teoria Construtivista, à luz de Jean Piaget. Além desses, outros autores estabelecem um diálogo, contribuindo para a problematização dos dados, como Cunha, Pimenta, Marchesi, Jesus e Frankl. A pesquisa foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior do sul do Brasil e os sujeitos participantes foram professores que estavam lotados em cursos superiores tecnológicos, no primeiro semestre de 2012, da Instituição pesquisada. A coleta de dados contou com três instrumentos: a observação simples, o questionário e a entrevista semi-estruturada. A técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin, foi utilizada no processo de análise de dados. Tal processo gerou seis 6 categorias constituintes da identidade docente: 1) o saber científico; 2) o saber fazer profissional; 3) o saber empíricopedagógico; 4) o saber da humanização; 5) os ganhos existenciais; 6) a administração do tempo cronológico. Apresenta-se, por fim, uma proposta de demandas formativas surgidas desta investigação.