História e memória institucional da Escola de Administração da UFRGS: espaço social para a construção do Habitus Canoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cotta, Evelin Stahlhoefer
Orientador(a): Araujo, Margarete Panerai
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Universitário La Salle
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memoria Social e Bens Culturais (PPGMSBC)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11690/711
Resumo: A presente pesquisa objetivou investigar a criação de um novo habitus a partir da história e memórias da Escola de Administração (EA) da UFRGS que completou 20 anos em 2016. Para tanto, foi realizado um levantamento documental e fotográfico dos 20 anos da instituição, além de entrevistas de história oral com agentes vinculados a ela durante este período. As falas foram subdivididas nas categorias: história, memória e habitus e analisadas a partir de referencial teórico de Pierre Bourdieu e Joel Candau. Evidenciou-se nas falas que o campo de pesquisa demonstrou as razões práticas de todas as relações sociais e interações junto aos agentes. As mudanças de entendimento e encaminhamento de vida a partir das experiências vivenciadas no campo acadêmico resultaram em transformações práticas, tais como: i) Docentes – aplicação de novas metodologias em sala de aula; descoberta do papel de líder, gerador e inspirador de conhecimento; maior respeito à participação dos alunos em sala de aula. ii) Discentes – descoberta de competências próprias; crescimento profissional e pessoal; vocação acadêmica; entendimento da atuação profissional em áreas como marketing, finanças e outras; responsabilidade por gerir e se relacionar com pessoas; ativismo político. iii) Técnicos – sentido para a vida. Confirma assim, que as estruturas estabelecidas na EA contribuíram para a formação de um novo habitus, considerando os efeitos e os espaços de possibilidades desse campo social, da reprodução, do capital cultural, da conversão do olhar percebida em todos os atores sociais a ela vinculados.