Literatura e espaço: o imaginário em O cortiço e Vidas secas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moraes, Maristela Maria de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1853
Resumo: Este texto dissertativo trata do imaginário e do espaço na obra “O Cortiço” de Aluísio Azevedo e “Vidas Secas” de Graciliano Ramos. Para isso, abordo questões referentes à Literatura e a Geografia, uma vez que acredito ser imprescindível para a pesquisa entender o imaginário. Como também o que é Literatura, como vem sendo trabalhada em sala de aula, e qual sua importância para o ensino, e ainda levantar algumas categorias geográficas que considero relevantes na significação do texto literário, e que são usadas como categorias de análise. A pesquisa se apóia na metodologia qualitativa, tendo em vista que esta tem entre os seus objetivos principais levar em consideração a interpretação, o que vai ao encontro deste trabalho. Sendo assim, além da pesquisa teórica que foi construída a partir do diálogo com os autores de referência, também se fez uso das obras literárias, já referidas. Os resultados permitem inferir que a Literatura é uma aliada do ensino no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento crítico do aluno sobre o mundo, além de ser interdisciplinar. A Geografia mostra-se parceira da Literatura, tendo em vista que as obras estão repletas de paisagens, espaços e lugares que, aliados ao imaginário, dão significado à narrativa. E, portanto, devem ser levados em consideração pela Literatura, como também pela Geografia que pode fazer uso do texto literário nos seus estudos. O que permite defender a possibilidade de um trabalho interdisciplinar entre a Literatura e a Geografia.