Aprendizagem de língua estrangeira: o papel do(a) educando(a) e a constituição da docência

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: Giboski, Giovana
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Ciências humanas; Educação nas ciências; Educando; Autonomia; Contexto social; Língua Inglesa; Educação
• Link de acesso: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5048

Nesta dissertação, investigo, principalmente, o papel do educando na aprendizagem de Língua Estrangeira, sobretudo a Língua Inglesa, englobando a sua formação social e cultural, a qual se inicia na infância. A ideia central é a de que o aprendizado autônomo proporciona uma educação mais participativa, em que o estudante tem o estudo como parte de seu ofício, em busca de emancipação e cidadania. A metodologia utilizada tem por base a pesquisa bibliográfica, juntamente com o estudo de campo, numa abordagem qualitativa. Neste sentido, foram feitos grupos de discussão com estudantes do ensino médio em uma escola estadual para debates coletivos com questões abertas sobre a Língua Inglesa. Para referenciar o tema, foram aproximadas, especialmente, além de outros autores, as teorias de Arroyo, ressaltando o reconhecimento das vivências e experiências dos educandos, para a (re)construção de um currículo voltado as suas necessidades e anseios, como afirmam Goodson, Sacristán e Gomes; e Perrenoud, salientando o educando na sua própria aprendizagem, como ator principal na educação, autônomo, realizando as tarefas e exercendo seu papel de estudante. Ainda, as ideias de Nóvoa foram utilizadas para ratificar que outros setores podem ajudar na missão de educar. Nessa perspectiva, é possível que a educação seja construída de forma a contemplar a emancipação do educando a partir do contexto histórico, social e cultural em que esteja inserido. Os resultados observados durante e após a pesquisa, apontam para uma prática reflexiva, enquanto educadora, como feita nas aulas de Língua Inglesa, conhecendo os sujeitos-estudantes, suas experiências e seus interesses, adaptando a metodologia de ensino e buscando outras atividades pedagógicas, voltadas à participação e autonomia dos educandos, como ponto de partida para a estruturação de uma educação efetiva e transformadora.