Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lima, Jesildo Moura de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/1914
|
Resumo: |
A capacidade de cultivar e produzir alimentos inerentes ao ser humano, tornou-se um fator estratégico de sobrevivência e soberania dos países. O desenvolvimento da agricultura possui em sua historicidade a possibilidade do entendimento e a explicação das ações e reações provocadas pelo homem e para com o meio ambiente. Através do uso de insumos processados quimicamente, habilidades e técnicas desenvolvidas, foi possível interferir no aumento da produção, intensificação do uso do solo e alterar as questões ambientais. O presente trabalho buscou analisar as repercussões econômicas, sociais e ambientais provocadas pela alocação de recursos oriundos de financiamentos, tendo como referência uma situação de desenvolvimento local representada pela agricultura do município de Independência. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e de campo, utilizando-se de um procedimento abdutivo embasado no realismo crítico e na complexidade, o estudo foi realizado no município de Independência, região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, no período de janeiro a outubro de 2012. Os principais resultados apontam o estabelecimento de três períodos distintos, sendo o primeiro envolvendo as décadas de 1960 e 1970, que marca o auge do crescimento de agricultura mecanizada a partir de volumes significativos de recursos públicos disponibilizados pelo sistema de crédito agrícola. O segundo período inclui a década de 1980 até meados de 1990 e tem como marca a drástica diminuição do volume de recursos destinados ao financiamento das atividades agrícolas e a retirada do governo enquanto indutor do desenvolvimento agrícola, comparativamente ao primeiro período. A retomada do crédito agrícola e da intervenção do governo na definição dos rumos para a agricultura caracteriza o terceiro período, que tem início a partir de 1996 e se estende até os dias atuais. Os financiamentos tiveram importante função para a operacionalização das políticas de desenvolvimento em função das prioridades elencadas para cada período. Se no primeiro período as políticas e os financiamentos contribuíram para aumentar a área explorada, a produção e a produtividade, mesmo que à custa de problemas sociais e ambientais, no terceiro período, pelo menos no nível das políticas e em algumas linhas de financiamento, o desenvolvimento da agricultura passa a ter que considerar, simultaneamente, as dimensões econômicas, sociais e, em especial, ambientais. |