Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Clímaco, Valter Malaguido
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Orientador(a): |
Silva, Ilton Santos da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2279
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Resumo: |
As doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, comprometem diversos aspectos comportamentais, metabólicos e celulares sem tratamento curativo. O Dimetilsulfóxido (DMSO) possui uma ampla versatilidade molecular, com diversas ações bioquímicas e terapêuticas como base molecular ainda não explorada. O objetivo do presente trabalho é investigar o potencial efeito neuroprotetor do Dimetilsulfóxido (DMSO) sobre os prejuízos de memória espacial induzidos pela estreptozotocina (STZ) em ratos. Foram utilizados 42 ratos wistar machos divididos em 4 grupos distintos, sendo grupo controle (veículo tampão citrato via intracereboventricular, (icv) e salina 0,9% intraperitoneal (ip) (n=11), grupo STZ 3mg/kg via icv e salina ip (n=10), grupo STZ icv+ DMSO 0,75 g/kg a 40% diluído em solução salina 0,9%ip (n=11) e grupo STZ icv+ DMSO 1,5 g/kg a 40% diluído em solução salina 0,9%ip (n=10). Foram 5 dias de tratamentos com início 24 hs após a administração icv de STZ e/ou veículos. Também vinte e quatro horas após o último tratamento, os animais foram submetidos aos testes de memória espacial no labirinto aquático de Morris, onde foram avaliadas memória de referência e memória operacional, ambas espaciais. Ao fim dos testes, os animais foram eutanasiados e os encéfalos dissecados bilateralmente para retirada do hipocampo. Análises moleculares por meio de qPCR foram realizadas para investigar o perfil de expressão de genes relacionados à inflamação, interleucina 1-beta (IL-1β), fator de necrose tumoral α (TNFα), espécies reativas de estresse oxidativo mitocondrial (catalase; CAT), e ativador da neurogênese adulta (fator neurotrófico derivado do cérebro; BDNF). Os resultados comportamentais de memória de referência e operacional, não mostraram melhora significativa de estratégias e aprendizagem espacial dos grupos tratados com DMSO, o que pode ter relação com o tempo curto de tratamento e, em virtude de lesão direta em hipocampo pela STZ. As análises moleculares de expressão dos genes envolvidos na neuroinflamação (IL -1β, TNFα), e estresse oxidativo mitocondrial (CAT) não mostraram diferenças estatísticas entre os grupos experimentais. No entanto, nota-se tendências de queda na expressão de IL1-β, TNFα, CAT, e elevação de BDNF em grupo tratado com DMSO à 1,5 g/ kg, sugerem o ambiente celular mais favorável em nível molecular contra a neurodegeneração e facilitação da neuroproteção via BDNF em vias de sobrevivência celular, plasticidade sináptica e brotamento axonal. |