A percepção de qualidade de vida pelos idosos da Universidade Aberta para Maturidade - UNABEM - UEMG/Passos-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Peixoto, Nádia lattes
Orientador(a): Bittar, Cléria Maria Lobo lattes
Banca de defesa: Lemos, Marisa da Silva lattes, Tonello, Maria Georgina Marques lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/535
Resumo: A longevidade é realidade que precisa ser considerada com relevância por todos os segmentos da sociedade, uma vez que a população de idosos tem crescido vertiginosamente na pirâmide social. As universidades para maturidade têm sido fator importante para a promoção de saúde dos idosos inseridos em programas de convivência. O presente estudo objetivou avaliar a percepção sobre a qualidade de vida, de idosos participantes da Universidade Aberta para Maturidade (UNABEM), no município de Passos, Minas Gerais, Brasil. Trata-se de um estudo quali-quantitativo, descritivo, com delineamento transversal. A amostra foi constituída por 90 idosos, sendo 75 do sexo feminino e 15 do sexo masculino. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico com as variáveis: sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, moradia, renda e religião, e os questionários WHOQOL - bref e WHOQOL - old, ambos desenvolvidos pelo grupo de estudos em qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde, traduzidos e validados no Brasil. O tratamento estatístico foi realizado por análise descritiva e inferencial, contrastando os diferentes subgrupos que foram constituídos em função das variáveis intervenientes consideradas. Para essas análises o nível de significância pré-fixado foi de 5 % (α = 0,05). A análise de dados indicou que os idosos participantes da UNABEM em sua maioria é do sexo feminino, ambos os sexos apresentaram faixa etária entre 60-69 anos; casados, com escolaridade referente ao Ensino Médio Completo; moravam com seus familiares, aferiam renda entre um e dois salários mínimos e eram católicos. A maioria dos idosos percebeu sua qualidade de vida como "muito boa" ou "boa" e estavam satisfeitos com sua saúde. O domínio Relações Sociais (WHOQOL - bref) e a faceta Participação Social (WHOQOL - old) foram os que obtiveram maior pontuação em relação à percepção da qualidade de vida. O domínio Meio Ambiente (WHOQOL - bref) e a faceta Morte e Morrer (WHOQOL - old), foram os de menor pontuação em relação à percepção da qualidade de vida. Os 90 participantes foram reagrupados em subgrupos - segundo as variáveis do questionário sociodemográfico, com a finalidade de comparar os resultados deste com os obtidos em cada domínio e faceta dos questionários WHOQOL - bref e WHOQOL - old. Obtiveram escores mais altos estatisticamente significantes: os idosos de ambos os sexos, entre 70-79 anos nos domínios Relações Sociais e Meio Ambiente em comparação aos idosos entre 60-69 anos; os viúvos no domínio Físico e na faceta Autonomia, em relação aos casados. Os idosos com Ensino Médio Completo no domínio Físico, em relação aos idosos com Ensino Fundamental Completo; e em relação ao Ensino Fundamental Incompleto, no domínio Psicológico e no escore Total. Os idosos que moravam sozinhos, no domínio Físico e no escore Total, em relação aos que moravam com companheiro(a); os idosos que moravam com familiares no escore Total e na faceta Autonomia, em relação aos que moravam com companheiro(a). Idosos que apresentaram renda acima de três salários mínimos, no domínio Meio Ambiente, em relação aos idosos com renda de três salários mínimos. Finalmente os participantes do sexo masculino nos domínios Físico, Psicológico e na faceta Morte e Morrer. Pode-se concluir que idosos participantes da UNABEM tinham melhor percepção de qualidade de vida relacionada aos aspectos sociais e consideravam o envelhecimento ativo um aspecto importante para a qualidade de vida