Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Urias, Tatiane de Souza
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Orientador(a): |
Veneziani, Rodrigo Cassio Sola
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Banca de defesa: |
Furtado, Niege Araçari Jacometti Cardoso
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Cano, Maria Aparecida Tedeschi
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Ciências
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/850
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Resumo: |
A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. Uma parte significativa do que hoje se utiliza terapeuticamente partiu de informações obtidas de comunidades tradicionais que se utilizava de produtos naturais em suas práticas de sobrevivência e manejo do ambiente. Este trabalho objetivou avaliar e descrever a fitoterapia e a farmacotécnica no Instituto de Medicina do Além (IMA) e no Sítio 13 de Maio, quanto à produção de matérias primas vegetais, a prescrição, produção e dispensação dos fitoterápicos ali realizadas, bem como avaliar o potencial tóxico das principais espécies utilizadas no preparo dos referidos fitoterápicos. Para coleta das informações foram realizadas entrevistas, visitas e pesquisa bibliográfica sobre as espécies utilizadas. Constatou-se que entre as espécies utilizadas em todas as formulações, o Barbatimão, Jaborandi e o Sassafrás, apresentam referências na literatura acerca de potencial toxicidade. Foi possível observar que não é possível estabelecer um paralelo da fitoterapia praticada no IMA com a fitoterapia tradicional no que tange à ação terapêutica, pois o uso dos medicamentos fitoterápicos produzidos no Instituto estão associados ao caráter místico-religioso, não sendo passíveis de discussão acerca de aspectos farmacodinâmicos e farmacocinéticos. A farmacotécnica empregada no IMA não apresenta diferenças fundamentais em relação à farmacotécnica convencional, porém a qualidade dos medicamentos pode ser melhorada. Esse trabalho constituirá ainda uma fonte de orientação para dirigentes do IMA, alertando-os sobre o potencial tóxico de algumas espécies e os possíveis riscos para a saúde da população. Palavras-chave: Etnofarmacologia, fitoterapia, farmacotécnica. |