Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carelli, Julia
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Orientador(a): |
Moro, Alexandre
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2101
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Resumo: |
Este estudo teve por objetivo correlacionar métodos de avaliação de maturação esquelética e dentária e ainda, correlacionar com marcadores bioquímicos de crescimento. A amostra foi composta por 37 pacientes com idade variando de 10 a 16 anos, que iniciaram o tratamento ortodôntico para a correção da má oclusão de Classe II. Na análise da maturação esquelética foram utilizadas radiografia carpal e a análise das vértebras cervicais. Para a radiografia carpal o método utilizado foi descrito por Fishmann (1982) e para a análise das vértebras cervicais o método de McNamara Jr. e Franchi (2018). Também foi avaliada através de projeções panorâmicas obtidas a partir de cortes tomográficos o estágio de desenvolvimento dentário desses pacientes. Duas análises foram feitas: uma análise de acordo com Hofmann (2016) avaliando o estágio de mineralização dos terceiros molares e a outra baseada no método proposto por Demirjian (1973) onde se observou sete dentes mandibulares. Por fim, todos os pacientes passaram por coletas sorológicas, onde índices de IGF-1, TriiodotironinaT3 Total, Estradiol, Vitamina D, Estrona, Estriol livre, Hormônio do Crescimento-HGH, Paratormônio Intacto- PTH e Testosterona foram obtidos. Os dados foram analisados pelos testes t e Mann-Whitney U. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para determinar a força de correlação entre as variáveis. A significância estatística foi de p <0,05. Houve uma correlação forte entre os métodos de avaliação da maturação esquelética (p<0,0001; r=0,864). Correlação moderada foi observada entre estradiol e estágio maturacional de vértebras cervicais e carpais (p= 0,043; r= 0,494 e p= 0,017; r= 0,056 respectivamente), testosterona também apresenta moderada correlação com estágio maturacional das vértebras cervicais e carpal em meninos (r= 0,559; p= 0,019 e r= 0,636; p= 0,006 respectivamente). Em meninas a testosterona apresentou moderada correlação com estágio maturacional das vértebras cervicais (p= 0,104 r= 0,384). A idade cronológica apresentou correlação moderada entre a maturidade dentária para ambos: método Demirjian et al. (1973) (r=0,564; p=0,003) e método Hofmann et al. (2016) (r=0,436; p=0,011). Não houve diferença entre níveis de vitamina D e os estágios de maturação dentária. Foi encontrado correlação negativa fraca entre T3 e com estágio de maturação da vertebras cervicais (r=-0,396; p= 0,016). Conclui-se que os métodos de avaliação da maturação esquelética possuem correlação forte entre si, os hormônios estradiol e testosterona apresentaram correlação moderada com os métodos de avaliação da maturação esquelética, e os métodos de avaliação da maturação dentária também possuem correlação moderada entre eles. |