Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ludmila Costa Toni de
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Orientador(a): |
Alouche, Sandra Regina
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Bagesteiro, Leia Bernardi
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Fisioterapia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1181
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Resumo: |
Introdução: A hemiparesia decorrente de Acidente Vascular Encefálico (AVE) gera uma desordem da marcha e comprometimento funcional destes indivíduos. Não se sabe se estes pacientes são capazes de responder à demanda ambiental durante a marcha da mesma forma que indivíduos sadios. O objetivo deste estudo foi verificar a influência do solo instável em um ciclo de marcha de indivíduos hemiparéticos por AVE. Método: Trata-se de estudo exploratório transversal. Foram estudados 33 sujeitos, sendo 18 pacientes com AVE há mais de 6 meses, capazes de deambular sem auxilio e/ou aditamento por uma distancia mínima de 5 metros, e 15 indivíduos saudáveis sedentários, recrutados por conveniência, com idade e gênero semelhantes ao grupo de pacientes. Realizou-se análise cinemática 2D comparando-se um ciclo da marcha em solo estável e instável. Cinco ângulos foram quantificados: segmento do ombro, segmento da pelve, quadril, joelho e tornozelo. A velocidade e comprimento da passada foram medidos. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e à análise de co-variância utilizando-se a velocidade como co-variável. A análise post-hoc foi realizada quando apropriado. Adotou-se um nível de significância de 5%. Resultados: Houve diferença significativa entre os grupos e os solos nas variáveis analisadas, com exceção do ângulo da pelve que foi similar para os grupos e solos. Os pacientes apresentaram menor excursão dos ângulos analisados em relação ao grupo controle, exceto do segmento do ombro que apresentou maior excursão. As excursões de ambos os grupos aumentaram quando a marcha foi realizada em solo instável. O ajuste realizado pela velocidade eliminou a diferença entre os grupos em relação ao ângulo do quadril e do ombro. Conclusão: Apesar dos pacientes hemiparéticos apresentarem menores excursões articulares no plano sagital, estes demonstraram uma modificação do padrão de marcha similar aos indivíduos sadios representada pelo aumento da excursão articular porém com menor amplitude quando comparando os 2 solos. |