Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Passos, Janaína Sousa Loureiro
 |
Orientador(a): |
Bulgagov, Yara Lúcia Mazziotti
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2038
|
Resumo: |
Não é uma novidade na literatura acadêmica o estudo do empreendedorismo feminino, reconhecendo que a abertura de negócios não traz desafios e motivações de forma igualitária para homens e mulheres (KHAN; ROWLANDS, 2018). Pode-se ter como consequência deste movimento o reconhecimento de um grupo de pessoas, geralmente mulheres, que abrem negócios num contexto onde buscam integrar as demandas da maternidade e empreendedorismo. Neste sentido, depara-se com uma nova expressão nos estudos acadêmicos sobre empreendedorismo: mumpreneurship ou, em português, empreendedorismo materno. Observando que este fenômeno vem ganhando espaço na mídia e na sociedade, o chamado para estudos acadêmicos sobre o tema é o ponto de partida desta tese. Após a exploração de leituras sobre o empreendedorismo materno e leituras sobre a teoria da prática social, defendo aqui a tese de que, por trás deste fenômeno, existe uma prática que eu chamo de Prática Empreendedora Parental. Posto isso, com base na Teoria da Prática Social de Theodore Schatzki, o presente trabalho busca perceber como ocorre, e se ocorre, a Prática Empreendedora Parental. O método de pesquisa escolhido para a condução deste trabalho foi a Autoetnografia, considerando que é um trabalho realizado por uma mãe que abriu uma empresa onde prioriza a conciliação de sua atividade empreendedora com o cuidado com os filhos. Para isso, foi desenvolvido teoricamente um conceito de Prática Empreendedora Parental antes de ir a campo e um conceito empírico após a pesquisa. Após a condução desta pesquisa, os achados empíricos mostraram que, diferente do conceito elaborado teoricamente, existe um arranjo de práticas que formam o fenômeno da prática empreendedora parental. Corroborando com a literatura da teoria da prática social de Schatzki (2012), foi possível perceber empiricamente um arranjo onde as práticas contidas nele revelam as relações de causalidade, prefiguração, constituição, intencionalidade e inteligibilidade, explicadas e discutidas ao longo do trabalho. Os achados de pesquisa revelaram o que é a prática empreendedora parental (um arranjo de práticas) e qual a estrutura teleo-afetiva que orienta este arranjo, trazendo possibilidades de pesquisas futuras e discussões sobre o tema, demonstrados nas conclusões do trabalho. |