Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Albach, Dulce de Meira
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Orientador(a): |
Godoi, Ana Flávia Locateli
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2336
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Resumo: |
Este trabalho estabeleceu uma medida efetiva de gerenciamento de resíduos de embalagens, identificados como elementos que contribuem significativamente para a composição de resíduos sólidos urbanos atuais, visando à minimização dos impactos ambientais causados pelo seu descarte indiscriminado. O modelo foi caracterizado pela instalação de um check-out diferenciado em um supermercado de Curitiba, onde o consumidor pôde fazer o descarte antecipado das embalagens de plástico e/ou papel por ele adquiridas, e que não necessariamente precisavam continuar seu ciclo. Estas embalagens foram encaminhadas para a devida reciclagem. O valor arrecadado com este procedimento foi revertido para uma instituição filantrópica, demonstrando a preocupação da empresa com questões sociais e tranqüilizando os consumidores quanto ao destino das embalagens, estimulando assim a sua participação. Os consumidores foram igualmente incentivados a trazer suas próprias sacolas para o transporte dos produtos adquiridos, visando reduzir o consumo de sacolas plásticas que se configuram também por um grave resíduo urbano de persistência em aterros e/ou locais de disposição indevida. A aceitação do modelo foi avaliada por meio de uma pesquisa quantitativa, quando 350 consumidores que registraram suas compras no Caixa Ecológico, no período de 10 a 31 de outubro de 2006 foram entrevistados. Os resultados demonstraram que 100% dos entrevistados voltariam a utilizar o caixa; 83% dariam preferência ao supermercado por esta iniciativa; 45% descartaram no caixa até 7 embalagens e 3% trouxeram sacola própria. Entretanto, uma pesquisa qualitativa, realizada com as operadoras de caixa envolvidas no projeto, demonstrou que as atitudes práticas não corresponderam às afirmativas teóricas e muitos consumidores que alegaram apoiar a idéia, não efetivaram a ação. Melhorias no gerenciamento de resíduos da própria empresa também foram estimuladas pelo projeto: lixeiras de coleta seletiva dos resíduos internos e externos, de todas as lojas da rede do supermercado, foram instaladas e o volume coletado nestas lixeiras foi somado àqueles recolhidos pelo Caixa Ecológico. O projeto, em seu ineditismo, buscou alertar efetivamente os consumidores para a importância da sua participação diante do grave quadro ambiental em que se apresentam os resíduos sólidos urbanos enquanto embalagens. Observou-se, no entanto, que a maior dificuldade está na mudança de hábitos, principalmente dos consumidores, e que programas de informação e incentivos são necessários para que tais objetivos possam ser atingidos com maior abrangência. |