Distúrbios osteomusculares e grau de incapacidade funcional em policiais militares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Trindade, Ana Paula Nassif Tondato da lattes
Orientador(a): Quemelo, Paulo Roberto Veiga lattes
Banca de defesa: Cury, Adriana Helena Chicharo Vinholis lattes, Oliveira, Fabrício Borges lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Dor
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/957
Resumo: Os policiais militares representam uma classe de trabalhadores diferenciados, com características particulares, devido à convivência com a violência e atividades desenvolvidas durante a execução das funções laborais, o que podem ocasionar problemas osteomusculares. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de distúrbios osteomusculares e o grau de incapacidade física do policial militar, como subsídios para programas de intervenções em promoção de saúde. O estudo foi do tipo descritivo transversal com uma amostra estratificada e representativa da população de policiais militares da região de Araçatuba/SP. Os policiais responderam ao questionário Nórdico e o Oswestry Disability Index (OID). Dos 262 policiais militares avaliados, 216 (82,4%) eram do sexo masculino, com idade média de 37±7,2 anos. Foi observado que 198 (75%) dos policiais apresentaram dor nos últimos 12 meses e 135 (51,5%) nos últimos sete dias, sendo a região lombar a mais acometida (25,2%). Em relação aos resultados para o questionário OID, a maioria dos entrevistados (64,9%) apresentou incapacidade mínima. Os resultados do presente estudo apontaram uma alta prevalência de sintomas osteomusculares, principalmente nos últimos 12 meses e com envolvimento da região lombar, mostrando este ser um problema crônico. Esses achados sugerem a importância de avaliações periódicas e a necessidade de implantação de estratégias em promoção de saúde para melhorar a condição de trabalho, minimizando a prevalência dos distúrbios osteomusculares.