Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marli Cristina
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Orientador(a): |
Zielak, João César
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Leão, Moira Pedroso
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2300
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Resumo: |
A Homeopatia consiste em terapêutica medicamentosa que usa métodos próprios para interpretar e tratar o doente integralmente. Medicamento de Tropismo é aquele que tem em sua patogenesia características semelhantes ao local ou tecido do doente, devido à sua eletividade. Medicamentos homeopáticos (MH) podem ser investigados quanto ao estímulo sobre células-tronco para fins de terapia celular. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma breve revisão da literatura e investigar a influência de MH com tropismo ósseo, no cultivo de células-tronco mesenquimais da polpa de dente decíduo (stem cells from human exfoliated deciduous teeth, SHED). Foram testados os medicamentos homeopáticos Calcarea carbonica (CC), Calcarea phosphorica (CP) e Symphytum officinale (SO), todos na potência 30 CH; administrados diariamente em poços (placa de 96) contendo SHED, devidamente validadas no Protocolo de Dominici e já plaqueadas. No controle negativo (C-) foi usada a água ultrapurificada por osmose reversa em poços contendo SHED, e no controle positivo (C+) com SHED foi usado o meio de cultivo convencional (DMEM). O período dos ensaios foi de 24, 48 e 72 horas. Todos os ensaios foram realizados em duplicata biológica (da mesma amostra, células em subculturas ou passagens distintas, P4 e P5), e em dupla triplicata (n=6) para cada passagem. Os seguintes ensaios celulares foram usados: viabilidade (Vermelho Neutro), proliferação (Cristal Violeta) e citotoxicidade (MTT). A análise estatística foi realizada com α = 0,05. O SO com C+ foram plaqueados em placa de 24 poços para avaliação em Microscopia eletrônica de Varredura (MEV), em triplicata. Em P4, no tempo final de 72 h, os grupos CP e SO apresentaram a maior viabilidade celular; enquanto em P5 não houve diferenças entre os grupos. Quanto à proliferação, em P4 os grupos CC e SO apresentaram as menores médias totais (entre 24, 48 e 72 h); em P5, o C+ apresentou a maior proliferação celular em 72 h, enquanto os outros grupos não apresentaram diferenças entre si. Quanto à citotoxicidade, em P4 o SO apresentou a maior citotoxicidade em 24 h, sendo que em 48 h foi semelhante aos demais, com exceção do C+; em 72 h apresentou maior citotoxicidade, mas semelhante ao C-; em P5 o SO apresentou a citotoxicidade em 72 h. No entanto, à MEV o SO demonstrou aspectos morfológicos e ultraestruturais sugestivos de maior número de células do que o C+, com células aderidas e espraiadas, confluentes e em íntima associação, sem morte celular. Foram sugeridas novas pesquisas, incluindo-se o teste de osteoindução, e de imunofluorescência para detecção de moléculas ósseas específicas, possivelmente secretadas para a matriz extracelular. Pode-se concluir que as concentrações e potência dos MH testados influenciaram o cultivo das células-tronco, sem efeitos negativos importantes, permitindo novos trabalhos a partir das mesmas condições. |