Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, Luciana Duarte
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Orientador(a): |
Neiva, Cassiano Merussi
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Banca de defesa: |
Tonello, Maria Georgina Marques
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Nagamine, Kazuo Kawono |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/573
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Resumo: |
A obesidade atualmente pode ser definida, de forma simplificada, como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, sendo consequência do balanço energético positivo. Dessa maneira, acarreta repercussões à saúde com perda importante na qualidade e quantidade de vida dos indivíduos obesos. As alterações endócrino-metabólicas, bioquímicas e antropométricas são comumente observadas em mulheres obesas. Assim, evidências permitem afirmar que o excesso de peso corporal assume importante papel associado ao aparecimento das doenças degenerativas, fato cada vez mais presente em mulheres. O exercício físico provoca alterações nos ritmos ou níveis de secreções de determinados hormônios, como o hormônio do crescimento (GH), o tri-iodotironina (T3) e a insulina, estes, por sua vez, com relação direta no controle e tratamento da obesidade. Logo, os protocolos de exercícios resistidos e com pesos têm demonstrado resultados efetivos em indivíduos obesos, tanto em relação ao aumento de massa óssea, muscular e força, como na perda de massa gorda. Assim, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos de um protocolo de musculação sobre as variáveis hormonais, bioquímicas e antropométricas de mulheres obesas e seus impactos sobre a promoção de saúde desses sujeitos. Para tanto, 17 mulheres obesas com idades variando entre 24 e 56 anos foram submetidas ao protocolo orientado de treinamento muscular resistido em percentual de 15RM, realizado em forma de circuito, durante oito semanas, em três sessões semanais com duração de 50 minutos cada sessão. Adicionalmente, foram realizadas pré e pós-aplicação do treinamento, avaliações antropométricas, hormonais e bioquímicas nas mulheres selecionadas. Após aplicação do teste de Wilcoxon entre os dados pré e pós-intervenção, os resultados constataram a eficiência do protocolo de treinamento em reduzir os valores do TG e melhorar significativamente (p<0,01) os níveis dessa variável bioquímica no grupo estudado. Em relação ao T3, os resultados revelados após a aplicação do protocolo também demonstraram redução estatisticamente diferente (p<0,05) nos valores desse hormônio o que pode ser explicado pela regulação negativa de suas convetrações sanguíneas frente à uma melhora de sua responsividade e consequente elevação da taxa metabólica . Já em relação às demais variáveis analisadas (GH, insulina, IMC e RCQ), o protocolo não promoveu alterações significativas. Concluiu-se que a prática regular do protocolo de treinamento físico de musculação pode contribuir para a redução nas taxas do TG de mulheres obesas adultas jovens apontando para alterações metabólicas favoráveis observadas pela variação das concentrações sangineas de tri-iodo tironia, mesmo que alterações antropométricas não sejam percebidas. Esse resultado é um importante indicador na promoção de saúde desses sujeitos. |