Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2016 |
| Autor(a) principal: |
Fuchs, Taíse
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| Orientador(a): |
Casagrande, Thaís Andrade Costa
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| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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| Departamento: |
Pós-Graduação
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2599
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Resumo: |
A obesidade e as co-morbidades associadas a ela como o diabetes tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemias, esteatose hepática e apneia do sono, entre outros, tornaram-se um problema de proporções epidêmicas. Como a perda de peso leva a melhora das afecções associadas à obesidade, inclusive o diabetes, o tratamento visa principalmente o emagrecimento do paciente. A cirurgia bariátrica vem demonstrando resultados efetivos não só em indivíduos com diabetes tipo 2, mas também com outros distúrbios metabólicos. Os mecanismos fisiológicos pelos quais isso ocorre não estão totalmente explicados, porém acredita-se que a manipulação cirúrgica gastrointestinal promova mudanças hormonais distintas, que resultam, entre outras coisas, em melhora da captação de glicose pelos tecidos. Para investigação dessa hipótese, modelos animais têm sido utilizados, porém muitos não refletem a condição da patogênese no ser humano. Além disso, o próprio mecanismo de expressão dos hormônios envolvidos no metabolismo da glicose em animais não está completamente desvendado, o que interfere no entendimento do processo no ser humano. Este trabalho teve por finalidade (i) revisar o papel da cirurgia bariátrica, em especial a técnica de gastrectomia vertical no diabetes tipo 2, assim como os tipos de modelos animais necessários para o estudo desse tema; (ii) investigar a expressão tecidual de hormônios relacionados à homeostasia da glicose, em diferentes tecidos-alvo, utilizando modelo de rato Wistar não obeso e não diabético, submetido a gastrectomia vertical. Para isso foram utilizados 30 ratos machos, não diabéticos, com 12 semanas de idade, divididos em três grupos denominados Grupo sleeve gástrico (SG) (n=12), Grupo pair fed (PF) (n=9) e Grupo ad libitum (AL) (n=9), sendo o grupo SG submetido ao procedimento de gastrectomia vertical, enquanto os outros dois à laparotomia exploratória, sem intervenção gástrica. A glicemia em jejum foi mensurada semanalmente, assim como a insulina plasmática. Outras mensurações incluíram peso corporal, consumo alimentar, teste de tolerância a glicose oral e avaliação da expressão de insulina, glucagon, receptor ativado por proliferador de peroxissoma gama (PPAR-γ) e fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1) em tecidos-alvos. Tanto o consumo quanto o peso corporal mostraram-se significantemente reduzidos nos grupos SG e PF após o procedimento cirúrgico, enquanto hiperinsulinemia pós-prandial com euglicemia foi observada nos animais operados. A análise tecidual indicou aumento da expressão de insulina nos tecidos-alvo, enquanto glucagon, PPAR-γ e IGF-1 demonstraram diminuição de expressão na maioria dos tecidos avaliados. Os resultados apresentados sugerem que a gastrectomia vertical interfere no metabolismo da glicose sem, contudo alterar os valores glicêmicos basais. |
