Influência da resposta crônica sobre as variáveis hematológicas de indivíduos diabéticos tipo 2 submetidos a um treinamento misto com o uso de bola suíça

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Alessandra Patrícia da lattes
Orientador(a): Neiva, Cassiano Merussi lattes
Banca de defesa: Monteiro, Henrique Luiz lattes, Araujo, Ellen Cristini de Freitas lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/605
Resumo: O exercício físico pode ser considerado um instrumento de promoção da saúde contribuindo para o sistema imune e conferindo-lhe proteção contra agentes patogênicos. O sistema imune tem como função principal a defesa contra a infecção, sendo composto pelos leucócitos que modulam resposta imune, a qual pode ser inata ou adaptativa. O exercício físico pode provocar alterações positivas ou negativas sob o número total ou relativo de leucócitos. Quando este é de leve a moderada intensidade, é considerado benéfico por aprimorar a função de células responsáveis pela defesa e reduzir o risco de enfermidades infecciosas. Por outro lado, o exercício intenso e prolongado pode suprimir o sistema imune, aumentando a suscetibilidade às infecções, principalmente do trato respiratório superior (ITRS). A diabetes tipo 2 está relacionada a uma incapacidade do corpo em responder de forma adequada à insulina, associada a uma resistência às ações desta, a uma secreção de insulina anormal, mas bem preservada e também a níveis plasmáticos de insulina normais a altos. A obesidade, especialmente a distribuição de gordura em segmentos corporais superiores e a falta de exercício físico regular são os principais fatores para a ocorrência de diabetes tipo 2 em adultos e crianças. A prática regular de exercício físico se mostra eficaz na prevenção e controle do diabetes tipo 2, promovendo aumento na assimilação de glicose e na sensibilidade à insulina pelas células. Esta pesquisa teve por objetivo fazer um estudo das características do sistema imune, assim como do diabetes tipo 2 e da relação entre os dois e o exercício físico. Para tanto, utilizou-se o método bibliográfico, com a análise de obras de autores renomados e outras formas de publicação (Internet). Foi analisado também um grupo de diabéticos tipo 2 provenientes da Casa do Diabético de Franca, avaliados através de um programa de condicionamento físico misto para grupos musculares de membros superiores e inferiores, incluindo exercícios com bola suíça, durante um período de 10 semanas, com freqüência de três vezes por semana, uma hora por dia, no período da manhã. Foram efetuadas duas coletas sanguíneas, para elaboração das análises do perfil hematológico pré e pós-programa de treinamento, para comparação pareada dos participantes. Foram encontradas alterações positivas das sub-populações de leucócitos que indicam uma provável melhora do estado imunológico. Nossos achados, por si só, não nos permitem concluir plenamente sobre uma possível melhora da atividade imunológica, o que seria mensurada pela ativação dessas células frente a uma condição inflamatória/infecciosa. Assim, sugerimos que estudos futuros envolvendo diabetes experimental, modelos induzidos de infecção e exercício físico sejam encorajados em modelos animais.