Amélia não! Amely, a boneca inflável: uma análise retórica da tirinha cômica de Pryscila Vieira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Helena Madeira Caldeira lattes
Orientador(a): Ferreira, Fernando Aparecido lattes
Banca de defesa: Ramos, Paulo Eduardo lattes, Figueiredo, Maria Flávia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Linguística
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/492
Resumo: Esta pesquisa se propõe a analisar cinco tirinhas cômicas da personagem Amely, criada pela cartunista curitibana Pryscila Vieira e publicadas no livro Amely, uma mulher de verdade, em 2015. Elas foram selecionadas considerando aquelas que mais expressam a identidade da personagem-título e o humor que a caracteriza. Dos 150 trabalhos publicados pela autora, no livro, selecionamos aquelas que trazem a Amely como uma mulher pensante (e atuante) e não submissa aos desejos do companheiro. A escolha apresenta ainda uma Amely que discute a relação com o parceiro e faz cobranças a ele. O objetivo é compreender a estrutura retórica dessas tirinhas, verificando como elas conquistam a adesão de leitores e promovem o riso. Para isso, demonstraremos como Vieira se utiliza da intertextualidade e de figuras retóricas como estratégias argumentativas para a comicidade. Além disso, tratando-se de um texto verbo-visual, verificaremos, ainda, como outros recursos expressivos da linguagem dos quadrinhos se manifestam nas tiras, contribuindo para a efetivação do humor. A análise se fundamenta nas noções advindas da Linguística Textual de Cavalcante (2014), Koch (2012) e Marcuschi (2007). Em relação à retórica, serão evocados os estudos de Aristóteles (2000, 2005), Ferreira (2010), Fiorin (2012, 2014, 2015), Meyer (2007), Reboul (2004) e Perelman e Olbrechts-Tyteca (2014). Para subsidiar o estudo da linguagem dos quadrinhos, apresentaremos as concepções de Ramos (2011; 2012), Eisner (1999; 2013), Garcia (2012) e Campos (2015). Este trabalho suscita importantes discussões sobre o discurso feminino, como também promove os estudos retóricos, aplicando-os a textos verbo-visuais.