Enfrentamento da violência conjugal pela valorização do comportamento assertivo: um modelo de intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Alves, José Lourenço lattes
Orientador(a): Bittar, Cleria Maria Lobo
Banca de defesa: Cardoso, Carmen Lucia lattes, Tonello, Maria Georgina Marques lattes, Borges, Paulo Cesar Correa lattes, Oliveira, Paulo de Tarso
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Doutorado Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/396
Resumo: A violência conjugal, de elevada incidência na sociedade brasileira – mesmo depois de uma década de aplicação da Lei Maria da Penha –, causa profundo impacto à qualidade de vida do casal e de sua prole. Considerando que seu enfrentamento requer uma abordagem que seja focada na prevenção da sua incidência, seja de curta duração e mista (envolvendo homens e mulheres), o estudo objetivou desenvolver uma intervenção e verificar sua viabilidade. Classificado como pesquisa intervenção, estabeleceu uma relação entre violência, conflito e poder, e chegou a um formato voltado à valorização do comportamento assertivo em situação de conflito conjugal, considerando esse comportamento como manifestação de poder e decorrente de escolha. Estruturada para ter 08 participantes (04 homens e 04 mulheres), além do coordenador, e durar 04 horas e 30 minutos, a intervenção foi dividida em três etapas: a primeira informa os conceitos aplicáveis, notadamente a assertividade e suas vantagens sobre a passividade e a agressividade; a segunda aplica a atividade designada, que consiste na apresentação de comportamento assertivo em situações de violência conjugal baseadas em fatos reais; a terceira busca analisar a atividade realizada, oportunizando os comentários dos participantes e propondo-lhes assumir o compromisso ético de não agredir em situação de conflito conjugal. Aplicada, a intervenção se mostrou viável: sua realização se deu dentro do tempo designado e os participantes declararam ter atualizado aprendizados que se relacionam à aceitação do outro, à necessidade de manter a calma em situação de conflito, à importância do diálogo e do entendimento, tendo todos eles assumido o compromisso proposto. Trata-se, assim, de um modelo de intervenção de baixo custo, que pode ser aplicado a pessoas de diferentes graus de instrução e coordenado por pessoas de diferentes áreas de formação.