Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Minguetti, Juliana Maria da Silva
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Orientador(a): |
Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/887
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Resumo: |
Este trabalho teve por objetivo geral investigar processos de (trans)formação pessoal e profissional na percepção de estudantes das primeiras turmas da área de Saúde e Bem-Estar numa Instituição de ensino técnico-profissionalizante no interior do Estado de São Paulo. Partimos das seguintes perguntas norteadoras: quais as principais transformações pessoais e profissionais observadas pelos participantes em função do curso realizado? Como se deu a travessia entre o ser e o fazer-se profissional? A pesquisa se situa no âmbito da pesquisa (auto)biográfica em educação (DELORY-MOBERGER, 2008, 2014; JOSSO, 2007, 2010; PASSEGGI, 2010, 2011, 2013), em estudos sobre a formação de adultos (FREIRE, 1996; CANÁRIO, 2000). Quanto à construção das fontes e análises, recorremos aos estudos de Flick (1992) e Bardin (1997). Participaram da pesquisa dez estudantes dos cursos profissionalizantes de Estética e Massoterapia. As fontes consistem em 10 entrevistas individuais (narrativas), realizadas após os entrevistados serem sensibilizados pelas percepções pós apresentações de três projetos voltados para a comunidade, que são pilares de seus cursos. Para a interpretação e análise dos dados, utilizamos também observações geradas através da transcrição de 02 grupos reflexivos; cadernos de formação de 02 participantes e do nosso diário de campo. A pesquisa focalizou a articulação entre ações pedagógicas pautadas nos pilares da educação para o século XXI (DELORS, 2003), as marcas formativas da Instituição (domínio técnico-científico, visão crítica, atitudes empreendedoras, sustentáveis e colaborativas), e as nossas experiências como docente-pesquisadora na formação técnica profissional (GRABOWSKI e RIBEIRO, 2010). Os resultados das análises revelam que essa articulação propiciou o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo dos participantes que reconheceram a importância das marcas formativas no seu desenvolvimento profissional e assumiram, enquanto primeiras turmas, o papel de educadores em bem-estar e saúde. |