Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Roberto, Rosemary Aparecida Martins
 |
| Orientador(a): |
Steiner Neto, Pedro José
|
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
|
| Departamento: |
Pós-Graduação
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2006
|
Resumo: |
Esta tese assumiu como premissa analisar se o acesso ao Ensino Superior influenciou a estratégia de formação de sucessores para a continuidade de negócios familiares, através do aumento da oferta do número de vagas no Ensino Superior no Brasil, após 1990. Desta forma, foram levantadas as motivações existentes no processo sucessório, identificando a formação dos gestores nos últimos 30 anos. Foram descritas as mudanças ocorridas na oferta do Ensino Superior no Brasil a partir dos anos 90 e os planos de sucessão implementados a partir do ano de 2000, apontando tendências nas estratégias de sucessão em empresas familiares. Para atingir os objetivos propostos no estudo, realizou-se uma pesquisa qualitativa através do método de estudo de casos múltiplos, utilizando entrevista semiestruturada com gestores sucessores pertencentes a segunda e terceira gerações, de cinco empresas familiares do setor de transportes localizadas na cidade de Ponta Grossa-PR. Observou-se que nenhuma das empresas pesquisadas apresenta processos e planos de formação de sucessores formalizados, e formam seus sucessores de acordo com aquilo que acreditam. Desta forma, foram identificadas mudanças nas estratégias de formação de sucessores após os anos 90, onde o Ensino Superior ficou acessível através da abertura de mais Universidades, aumentando o número de vagas oferecidas e incentivos do governo federal através de financiamentos estudantis. Assim, notou-se uma formação mais sólida dos gestores dessas empresas após o ano de 1990, o que proporcionou a elas sucessores com maior preparação para gerir o negócio da família, pois seus fundadores não possuíam formação e foram aprendendo com a experiência. Os resultados encontrados apresentam um novo cenário de formação do sucessor, com características que apontam pontos relevantes para a gestão da empresa familiar, que não eram considerados tão evidentes para a sua continuidade, com sucessores preparados através de treinamentos dentro ou fora da empresa da família e educação formal, onde todos os entrevistados possuem formação superior, sendo a maioria formada em Administração. Por fim, os resultados mostraram que, na maioria das empresas pesquisadas, há forte tendência à profissionalização e o desejo de que a próxima geração não se envolva nos negócios da família. |
