Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Reynaldo, Eliana Mara Fortunato de Lucena
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Orientador(a): |
Janissek, Paulo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Ambiental
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2377
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Resumo: |
O descarte inadequado dos resíduos líquidos gerados nos laboratórios de análises clínicas pode ocasionar sérios danos ambientais. Os equipamentos que realizam exames hematológicos utilizam substâncias químicas como o cianeto, dimetil-uréia e ácido fórmico, além de amostras de sangue. Assim, além da toxicidade dos reagentes químicos, existe a possibilidade da contaminação biológica, através do sangue contaminado. Procedimentos inadequados e a falta de esclarecimento dos profissionais da área contribuem para agravar a situação. Este trabalho avaliou, através de um questionário/entrevista com profissionais de laboratórios da cidade de Curitiba, o conhecimento e o grau de conscientização em relação aos problemas ambientais que os resíduos representam. Em Curitiba uma média de 6300 exames/dia é realizada, gerando um descarte de 430 litros, dos quais 67% são eliminados diretamente na rede coletora de esgoto. A toxicidade da solução de descarte de dois dos principais equipamentos foi avaliada através dos testes genotóxicos de micronúcleo e a prova do cometa realizados em peixes da espécie Oreochromis niloticus expostos por 24 h em aquários contendo a solução de descarte. Os resíduos dos equipamentos Maxm, da Beckman Coulter, e Celldyn 1400, da Abbott, foram obtidos em duas situações diferentes, com e sem amostras de sangue. Nas condições experimentais utilizadas, não foram observados danos ecotoxicológicos no teste do micronúcleo com os resíduos do equipamento Maxm contendo sangue e na prova do cometa em qualquer condição. No entanto, os resíduos do equipamento Celldyn, em qualquer situação e do equipamento Maxm sem a presença de sangue causam indução de dano. A contaminação biológica foi investigada analisando a presença do vírus da Hepatite B, pela técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), mas a presença deste vírus não foi observada no descarte. O conjunto de resultados indica a geração de um grande volume de descarte dos equipamentos, ausência de tratamento e conscientização e possibilidade de danos ambientais. Para minimizar o problema, várias ações, envolvendo laboratórios, fabricantes, órgãos ambientais e legisladores são sugeridas. |