Manobra de valsalva relacionada ao volume da orelha média

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Sales, Renata lattes
Orientador(a): Aquino, Antonio Maria Claret Marra de lattes
Banca de defesa: Colafêmina, José Fernando lattes, Reis, Ana Cláudia Mirândola dos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/529
Resumo: A disfunção da tuba auditiva (T.A.) é um dos principais fatores responsáveis pela otite média, que é um significante problema de Saúde Pública. Para se avaliar o funcionamento da T.A. pode-se realizar a Manobra de Valsalva (M.V.) e o teste clínico da timpanometria. Com o avanço tecnológico, surgiu a vídeo-fibro-otoscopia que é capaz de filmar estruturas no interior do ouvido, como a movimentação do tímpano. Este trabalho teve por objetivo comparar a percepção visual da M.T. obtida durante a M.V., pela vídeo-fibro-otoscopia, com o volume de orelha média registrado na timpanometria. O trabalho foi realizado da clínica Audicom S/S, na cidade de Ribeirão Preto - SP, envolvendo 10 indivíduos (20 orelhas), de ambos os sexos, na faixa etária de 20 à 40 anos. Os indivíduos selecionados foram submetidos a audiometria, imitanciometria e vídeo-fibro-otoscopia durante a M.V., com gravação de imagens. As 20 imagens gravadas de orelhas foram apresentadas aleatoriamente com a repetição de uma vez cada uma, totalizando 40 imagens de orelhas em um CD. Foram selecionados 16 juízes para analisar as imagens através do método Visual analogue scale (V.A.S.), sendo que 06 indivíduos eram fonoaudiólogos e 10 tinham curso superior em outras áreas. De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, observou-se que a vídeo-fibro-otoscopia é um método válido para analisar a movimentação da M.T. O julgamento da percepção da movimentação da M.T foi diferente entre os grupos de juízes fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos, sendo que este julgamento foi estatisticamente consistente no primeiro grupo citado. Conclui-se que a vídeo-fibro-otoscopia pode auxiliar nas terapias fonoaudiológicas de disfunção tubária, pois é capaz de mostrar com fidedignidade os deslocamentos da M.T. nas diferentes pressões inseridas na orelha média (O.M.). A timpanometria continua sendo um importante método para averiguação do volume da O.M. e seus resultados podem ser melhorados com a introdução desta nova técnica de avaliação da movimentação da M.T.