Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Marinho Junior, Carlyle
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Orientador(a): |
Chiavegato, Luciana Dias
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/806
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Doença Renal Crônica é um problema de saúde pública e prevalência mundial, com alto custo e incapacidades funcionais e respiratórias. Não há dados na literatura que explique a influência da doença renal e hemodiálise, no declínio da funcionalidade e desempenho muscular periférico e respiratório nesses pacientes. OBJETIVOS: Avaliar o nível de atividade física, força muscular respiratória e periférica em pacientes renais crônicos, ambulatoriais em hemodiálise. Correlacionar o nível de atividade física, a força muscular respiratória e periférica, com o tempo da doença renal e da hemodiálise. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou consecutivamente pacientes com doença renal crônica em hemodiálise no hospital do Rim da Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba. Foram avaliados quanto ao nível de atividade física, por meio do questionário Perfil de Atividade Humana, à força dos músculos respiratórios por meio da manovacuometria analógica e a força muscular periférica, avaliada por meio da força da preensão palmar, utilizando dinamômetro manual. RESULTADOS: Cem pacientes funcionalmente independentes com idade entre 26 e 81 anos, 60% homens e índice mediano de massa corporal de 26,47 (23 – 29) kg/m2 foram avaliados. Metade da amostra encontra-se afastada do trabalho ou aposentada pela doença renal, 22% dos pacientes são tabagistas. Em relação ao percentual previsto da pressão inspiratória e expiratória máxima obteve-se mediana de 61,5 (50,2 – 97,6) e 40,3 (31,6 – 58,0), respectivamente. Inatividade física foi evidenciada em 30,0% dos pacientes renais em hemodiálise, 57,0% moderadamente ativos e apenas 13% como ativos. O nível de atividade dos pacientes apresentou correlação significativa com o tempo de hemodiálise, índice de massa corporal, preensão palmar e hábito tabágico. CONCLUSÃO: Pacientes em fase final de doença renal realizam predominantemente atividades de baixo nível funcional pelo escore de atividade 5 ajustada para atividade física, apresentam força muscular respiratória e periférica menores que os percentuais previstos para sexo e idade, e podem ser influenciados pelo tempo de hemodiálise. O nível de atividade física também sofreu influência da força de preensão palmar, índice de massa corporal e o hábito tabágico. |