Jogos cooperativos e inclusão no projeto intensivo no ciclo – PIC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, João Anderson da lattes
Orientador(a): Machado, Edileine Vieira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação Mestrado Educação
Departamento: Departamento 1
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/196
Resumo: Este trabalho analisa a contribuição dos jogos cooperativos para a melhoria do relacionamento entre os alunos da sala do Projeto Intensivo no Ciclo (PIC) e para constituição de espaço inclusivo. Partiu-se da hipótese de que desenvolvendo a capacidade de se relacionar em grupo e se sentido parte dele, os educandos poderiam expressar, sem medo, os seus problemas e dúvidas, o que poderia criar um ambiente propício para o aprendizado. Em 2008 a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo iniciou o Projeto Intensivo no Ciclo- PIC, voltado para alunos considerados com dificuldades de aprendizagem, visando alfabetizá-los e inseri-los nas classes regulares em condições de acompanhar os demais educandos. Ao ministrar aulas de Educação Física em uma das salas desse projeto, pudemos constatar a grande dificuldade de relacionamento entre os alunos, o que tornava o ambiente dentro da sala de aula muito difícil, com constantes práticas agressivas, tanto entre os alunos como dos alunos direcionados à professora. Assim percebemos a possibilidade de utilizar jogos cooperativos com o objetivo de melhorar o relacionamento, ensinar o respeito ao próximo, levar o aluno a se sentir parte de um grupo e criar espaços inclusivos. Como metodologia, foi adotada a Pesquisa-Ação. Os sujeitos da pesquisa foram os alunos da sala PIC da Escola Estadual Sylvio Gueratto, na região de Mauá-SP. Referencial teórico: SILVA (2004;1999); BROTTO (2001); MACHADO (2009; 2008; 2007); MATTOS (2006;1998), entre outros. A aplicação dos jogos cooperativos durante as aulas de Educação Física se mostrou eficaz para uma mudança de postura dos alunos, contribuindo para a diminuição de ações agressivas na turma, para a criação de vínculos entre eles e, consequentemente, para a constituição de espaços inclusivos