Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Uetanabaro, Lucas Caetano
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Orientador(a): |
Scariot, Rafaela
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2170
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar fatores que possam predispor a dor miofascial e/ou articular em indivíduos perfil II. A pesquisa consiste em um estudo transversal com uma amostra de 65 pacientes com perfil II. Para o diagnóstico e classificação da dor miofascial e/ou articular, foi utilizado o RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder). As variáveis predisponentes avaliadas para a associação com a dor articular e miofascial foram sexo, deslocamento de disco articular, dor crônica e depressão. Medidas craniofaciais foram obtidas através de teleradiografia em norma lateral. Para correlacionar com a dor miofascial foram analisadas as medidas lineares e angulares e, para dor articular somente as medidas angulares. Além disso foi realizada a coleta das células para aquisição do DNA através de raspagem da mucosa bucal e genotipados pelo PCR em tempo real. Os polimorfismos receptores da dopamina DRD2 (rs6275 e rs6276) e ANKK1 (rs1800497), foram utilizados para a análise dor miofascial e, os polimorfismos receptores de estrogênio ESR1 (rs2234693 e rs9340799), ESR2 (rs1256049 e rs4986938) e Interleucina-6 IL6 (rs1800795 e rs1800796), para a análise da dor articular. Os dados obtidos foram submetidos para análise estatística com nível de confiança de 0,05. A dor miofascial teve associação com o deslocamento de disco do lado direito (p < 0,001), dor articular (p = 0,043), dor crônica (p = 0,002) e a depressão severa (p = 0,021). A dor articular teve associação com o deslocamento de disco sem redução e dor crônica em ambos os lados (p < 0,05). Somente do lado esquerdo a dor articular foi associada a dor miofascial (p = 0,030). Na análise cefalométrica, a dor miofascial teve associação com o ângulo goníaco da mandíbula (p = 0,042) e, dor articular foi associada ao eixo facial de Ricketts (p = 0,004). Na análise genética, a dor miofascial teve associação com os polimorfismos rs6275 e rs6276 (p < 0,05) do gene DRD2. Para a dor articular houve associação com os polimorfismos rs1256049 e rs4986938 do gene ESR2 do lado direito e, para o polimorfismo rs4986938 houve associação entre a dor articular do lado esquerdo. Não houve associação entre IL6 e dor articular. Sendo assim pode-se se concluir que os fatores predisponentes a dor miofascial são deslocamento de disco articular, dor crônica, depressão, diminuição do ângulo goníaco e polimorfismos do gene DRD2. Por fim, podemos citar como fatores predisponentes e relacionados à dor articular: dor miofascial, deslocamento de disco sem redução, dor crônica, encurtamento do eixo facial de Ricketts e polimorfismos do gene ESR2. |