Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Tagliari, Eliane
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Orientador(a): |
Salvalaggio, Paolo Rogério de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2593
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Resumo: |
OBJETIVO: Verificar se a modulação da microbiota intestinal com o uso de simbióticos altera o desenvolvimento de doença hepática gordurosa não alcóolica (DHGNA). MÉTODOS: Foram utilizados 45 ratos Wistar adultos, machos, com peso de 200 gramas para este estudo experimental. Os animais foram divididos em 4 grupos: G1 = dieta controle; G2 = controle + simbiótico; G3 = Hipercalórica + simbiótico; G4 = Hipercalórica. Após 60 dias os animais foram submetidos a eutanásia. Foi coletado sangue para análises bioquímicas, dosagem de interleucina 6 (IL-6) e análises histológicas do intestino e do fígado. RESULTADOS: O simbiótico não influenciou no ganho de peso e no coenficiene de eficiência alimentar (CEA) nos grupos G3 e G4. O G2 teve maior ganho de peso e o G1 apresentou um CEA mais alto. O G1 teve o maior expressão de ALT (150±35 no G1 vs. 75±5 no G2, p<0,001; vs 62±5 no G3 p<0,001). O grupo (G4) teve maior expressão de ALT(62,1±5 no G3 vs 95.6±8.6 no G4, p=0,104). Em relação à AST, G1 teve maior aumento de AST (165±23 no G1 vs 94±6 no G2, p=0,001) e (G4) teve maior expressão de AST(78±4 no G3 vs 141±9.7 no G4 P<0,002). Os grupos que usaram o simbiótico (G2 e G3) tiveram uma menor variação de ALT/AST. A análise histológica hepática mostrou diferentes estágios de evolução da DHGNA entre todos os grupos. Nos grupos G2 e G3 10% dos animais que evoluíram para a esteatose severa. A dosagem de IL-6 quando comparados G3 (104,0±15,31(p<0,028)) x G4 (240,58±53,68, p<0,007) mostrou que o G4 teve uma maior expressão sérica de IL-6. Entre os grupos G2 (124,0±13,80) vs G3 (104,0±15,31) não houve diferença estatística em relação a expressão de IL-6, p<0,389. CONCLUSÃO: O simbiótico pode ser uma alternativa na prevenção e tratamento da DHGNA, de acordo com os resultados encontrados foi capaz de reduzir as aminotranferases hepáticas e a reduzir a expressão de IL6. Porém contrariando as análises bioquímicas, a histologia mostrou que o simbiótico não foi capaz de impedir a severidade da DHGNA em ratos. |