Estudo clínico controlado da técnica de contenção muscular para correção do sorriso gengival associada ou não ao recontorno gengival e ao uso da toxina botulínica

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Teixeira Neto, Alexandre Domingues
• Orientador(a): Deliberador, Tatiana Miranda
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Positivo
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
• Departamento: Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Odontologia; Sorriso gengival; Erupção dentária; Erupção passiva alterada; Linha do sorriso alta
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2063

O objetivo desta pesquisa é avaliar a Técnica de Contenção do Músculo elevador do lábio superior e da asa do nariz (TCM) associada ou não ao recontorno gengival (RG) ou a Toxina Botulínica (TB), através das avaliação clínica e fotográfica padrão DSD em pacientes com Erupção Passiva Alterada (EPA) e mensurar a exposição gengival em pacientes com sorriso gengival avaliando a perspectiva de resultados clínicos do ponto de vista dos pacientes. Dezesseis pacientes foram incluídos no estudo. Pacientes diagnosticados com EPA foram incluídos no grupo Recontorno e Músculo (RM - pacientes submetidos a RG (pela cirurgia à retalho associada a osteotomia e posterior cirurgia de TCM) (n=8). Pacientes sem EPA foram distribuídos nos grupos Músculo (M - pacientes submetidos apenas a cirurgia de TCM) (n=4) e grupo Músculo e Toxina Botulínica (MTB - pacientes submetidos a aplicação subcutânea prévia (15 dias antes) de TB e posterior cirurgia de TCM) (n=4). Foram realizadas medidas da margem gengival até a linha inferior do lábio superior para avaliar a Exposição Gengival Clínica (EGC) com sonda periodontal, e Exposição Gengival Virtual (EGV) em fotografias usando o padrão do Digital Smile Design (DSD) nos tempos de 30, 90 e 180 dias de pós-operatório. Os pacientes preencheram a escala VAS modificada. Os dados foram submetidos a análise estatística (t-Student, ANOVA de um fator e Mann Whitney), com nível de significância de 0,05. Não houve diferença estatisticamente significativa entre EGC e EGV em nenhum dos grupos e tempos de pós-operatório. Na redução da EGC em mm (p = 0,098), diferença estaticamente significativa não foi encontrada na entre os grupos e tempos de pós-operatório. No grupo RM a redução média da EGC foi de 4,15 mm correspondente a 55,09% de redução aos 180 dias. No grupo M a redução média da EGC foi de 1,93 mm correspondente a 40,84 % de redução aos 180 dias. No grupo MTB a redução média da EGC foi de 2,62 mm correspondente a 39,57 % de redução aos 180 dias. Pela escala VAS houve uma melhora significativa na percepção dos resultados (p = 0,002) no Grupo RM. Conclui-se que a TCM foi efetiva e reduziu a exposição gengival sem diferença estatística associada a técnica do RG e a TB. A avaliação clínica e fotográfica (DSD) mostrou-se confiável pelo fato das medidas clínicas e virtuais não terem apresentado diferença estatística entre elas.