Funções de onda de mésons na frente de luz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silveira, Roberto Correa da lattes
Orientador(a): El Bennich, Bruno Omar lattes, Algarín, Fernando Enrique Serna lattes
Banca de defesa: Mello, João Pacheco Bicudo Cabral de lattes, Krein, Gastão Inácio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cruzeiro do Sul
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Astrofísica e Física Computacional
Departamento: Campus Liberdade
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/325
Resumo: Nesta dissertação estudamos a projeção da função de onda covariante de Poincaré de mésons pseudoscalares na frente de luz, chamada a amplitude de distribuição de pártons. Os estados hadrônicos que consideramos são mésons leves sem sabor e mésons com sabor cujas massas de quarks são desiguais. A função de onda projetada na frente de luz é obtida a partir de soluções numéricas da equação de Bethe-Salpeter para mésons leves e leves-pesados, cujos constituintes, os quarks, são descritos por soluções não perturbativas da equação de Dyson-Schwinger para cada sabor de quark. Ambas as equações integrais são truncadas e relacionadas por uma identidade de Ward-Takahashi axialvetor que garante a simetria quiral no limite que as massas de corrente dos quarks tendem a zero. Por outro lado, as características não perturbativas do kernel de interação nestas equações dão origem à quebra dinâmica de simetria quiral. Esta quebra de simetria é responsável pela escala de massa do méson, muito maior do que a massa de corrente dos quarks. Além disso, a assimetria de massa dos quarks nos mésons leve-pesado aumenta a sua complexidade devido a uma ampla escala de energias, e resulta no quark mais pesado carregando uma fração maior do momento total do méson. A amplitude de distribuição de pártons do kaon é portanto assimétrica comparada com a do píon e ambas são consideravelmente mais largas do que a distribuição assintótica na frente de luz. Este alargamento das amplitudes de distribuição é uma consequência direta da quebra dinâmica de simetria quiral.