Avaliação da pressão intraocular em cães submetidos ao bloqueio retrobulbar com diferentes anestésicos locais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Segato, Murici Belo lattes
Orientador(a): Souza, Fabiana Ferreira de lattes
Banca de defesa: Brunelli, Adriana Torrecilhas Jorge lattes, Nishimori, Celina Tie Duque
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Cirurgia e Anestesiologia Veterinária
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/700
Resumo: Procedimentos cirúrgicos em oftalmologia veterinária são, em sua maioria, realizados sob anestesia geral, ao contrário do que ocorre em humanos, em que o emprego de diferentes modalidades anestésicas como a retrobulbar, peribulbar, subconjuntival, subtenoniana e tópica são factíveis. Sabe-se que a manutenção da pressão intraocular (PIO), abaixo dos limites normais, é benéfica para muitas cirurgias extra ou perioculares, e essencial para boa anestesia em cirurgias intraoculares. Além disso, flutuações nessa pressão podem gerar intercorrências danosas durante e após tais cirurgias. Dessa forma, intentamo-nos avaliar o comportamento da PIO em cães submetidos ao bloqueio retrobulbar pela técnica inferior temporal proposta por Accola et al. (2006), utilizando diferentes anestésicos locais. Para tanto, foram empregados oito cães em quatro grupos experimentais: GL - bloqueio retrobulbar com lidocaína a 2%; GLB - bloqueio retrobulbar com levobupivacaína a 0,75%; GB - bloqueio retrobulbar com bupivacaína racêmica a 0,5% e GR - bloqueio retrobulbar com ropivacaína a 0,5%. Os animais receberam medicação pré-anestésica (acepromazina e meperidina), e para indução e manutenção, em infusão contínua, a associação anestésica de propofol e fentanil. Posteriormente, foi realizado o bloqueio retrobulbar. A PIO foi avaliada previamente aos procedimentos anestésicos (T0), decorridos 30 minutos da pré-anestesia (TMPA), aos 15 (T15), 30 (T30), 45 (T45) e 60 (T60) minutos subsequentes à realização do bloqueio retrobulbar. Após esse período, as aferições foram realizadas a intervalos de 60 minutos até a recuperação da sensibilidade corneana (T120 a T660) e 24 horas após o procedimento (T24H). Os resultados obtidos foram submetidos à avaliação estatística. Todos os anestésicos locais foram eficientes quanto a sua função e mantiveram a pressão intraocular dentro dos limites fisiológicos, podendo ser utilizados com qualidade em cirurgias oftálmicas.