Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fagundes, Fabio Mello
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Orientador(a): |
Gimenez, Fernando Antonio Prado
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Administração
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2849
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Resumo: |
No Brasil, as micro e pequenas empresas (MPEs) representam 99,2% das 4,1 milhões de empresas formais na indústria, comércio e serviços. Representam 20% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A metade dessas empresas fecha antes de completar dois anos de operações. Objetivou-se, nesse estudo, analisar em micro e pequenas empresas industriais paranaenses a relação entre estratégia e desempenho em diferentes graus de turbulência ambiental. A amostra foi composta por adesão, por meio de convite por e-mail. Houve 101 respostas pelo site do autor, sendo 70 válidas para análise, a qual foi reforçada por testes estatísticos. Utilizou-se o modelo de Gimenez (1993) para avaliar o ambiente e a turbulência ambiental; para a estratégia, utilizou-se o modelo de Miles e Snow (1978) na aplicação de Davig (1986); para foco estratégico (lucro ou sobrevivência), foi criado um questionário específico; e para desempenho, o modelo de Kilmann e Herden (1976). Quanto às variáveis ambientais, notou-se claramente um enorme crescimento da tecnologia como fator de pressão ambiental, comparando os resultados da pesquisa com Miles e Snow (1978) e Gimenez (1993). Houve também um decréscimo considerável da percepção de turbulência sob as variáveis Governo e Fornecedores. Foi encontrada uma tendência de correlação entre foco estratégico (lucro ou sobrevivência) e turbulência ambiental, mostrando que empresas em ambientes turbulentos abdicam do lucro para se focar em sobrevivência, corroborando a teoria de Bandeira-de-Mello e Cunha (1994). Porém, essa correlação não está associada ao desempenho organizacional. Além disso, foi encontrada correlação entre estratégia e objetivo organizacional. Apesar dos resultados desse estudo não poderem ser considerados conclusivos, espera-se que sirvam como base para futuros estudos e para reflexão no meio empresarial. |