Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Gabriela Martins de
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Orientador(a): |
Hespanhol Junior, Luiz Carlos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Fisioterapia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/879
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Resumo: |
Contextualização e justificativa: A corrida é uma das atividades mais populares e acessíveis do mundo. Porém, há uma escassez de evidências relacionadas a características e proporção da população de corredores no Brasil. Conhecer a população brasileira praticante de corrida é de extrema importância para o desenvolvimento de políticas públicas de incentivo à prática de atividade física, além de servir como base para estudos relacionados à prática de corrida. Ter o conhecimento antecipado sobre os facilitadores e as barreiras do processo de desenvolvimento de um programa de prevenção de lesões relacionadas à corrida pode tornar o processo de desenvolvimento mais objetivo e efetivo. Objetivos: (1) Investigar a proporção de indivíduos que praticam corrida no Brasil; (2) investigar a tendência temporal de mudança da proporção de corredores; (3) descrever as características dos corredores brasileiros; (4) e investigar os facilitadores e barreiras do processo de desenvolvimento de um programa de prevenção de lesões relacionadas à corrida. Desenho dos estudos: Estudo transversal repetido para abordar os objetivos 1, 2 e 3; e estudo qualitativo para abordar o objetivo 4. População: Para investigar os objetivos 1, 2 e 3, foram utilizados dados de participantes do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis) do Ministério da Saúde. Para investigar o objetivo 4, foram recrutados os participantes do desenvolvimento de um programa de prevenção de lesões relacionadas à corrida. Resultados: 2,45% (intervalo de credibilidade de 95% [ICr 95%] 1,93 a 3,11) e 5,32% (95% ICr 4,29 a 6,54) da população geral e ativa brasileira eram corredores, respectivamente. A proporção de corredores brasileiros aumentou aproximadamente 1,60% (95% ICr 1,21 a 2,05) considerando a população em geral, e 2,60% (95% ICr 1,89 a 3,33) considerando apenas a população ativa ao longo dos 12 anos de estudo (2006 a 2017). Os facilitadores mais frequentes relatados foram “reunião de grupo” (32,6%, n=14), “forma de contato” (20,9%, n=9) e “motivação profissional” (16,3%, n=7). As barreiras mais frequentes relatadas foram “ausência de participantes” (22,9%, n=8), “divagações” (20,0%, n=7) e “pouca/falta de moderação” (14,3%, n=5). Conclusão: Encontramos uma probabilidade de 95% de que a proporção de corredores no Brasil esteja entre 2% a 3% na população em geral, e entre 4% a 7% na população ativa. O desenvolvimento de programas de prevenção de lesões relacionadas à corrida deve ser focado em reuniões presenciais, com abordagem individualizada e moderação ativa. |