Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Eder de Oliveira
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Orientador(a): |
Vacari, Alessandra Marieli
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Banca de defesa: |
Ambrósio, Sérgio Ricardo
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Bortoli, Sergio Antonio de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Ciências
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1873
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Resumo: |
O parasitoide Cotesia flavipes Cameron, 1891 (Hymenoptera: Braconidae) foi introduzido com sucesso no Brasil a partir de 1974. Desde então, não foram realizadas novas introduções do parasitoide no Brasil. Dessa forma, devido a preocupação das biofábricas com a qualidade dos parasitoides produzidos, uma prática comum é introduzir na criação massal do laboratório, uma população coletada em campo, mesmo sem nenhuma informação sobre a qualidade da população introduzida, ou até mesmo, se os resultados serão positivos. Assim, o objetivo foi determinar se uma população do parasitoide C. flavipes coletada em campo apresenta melhores características biológicas e atividade de voo, para serem incorporadas em criações massais em laboratório, visando melhorar a qualidade dos parasitoides produzidos. Para isso, uma população de C. flavipes coletada em campo (Pradópolis, SP, Brasil) foi estudada até a vigésima geração e comparada com uma população mantida em laboratório por 42 anos. O período de ovo a pupa na população de laboratório foi mais longo nas gerações 5 e 15 (14,0 dias) e na população de campo foi mais curto ao longo das gerações, principalmente na vigésima geração (11,0 dias). A população de campo apresentou menor número de adultos emergidos por hospedeiro na quinta e décima gerações, mas na vigésima geração apresentou maior produção de descendentes por hospedeiro parasitado (56,5 parasitoides/hospedeiro). Os resultados obtidos para o teste de atividade de voo mostraram que tanto a população mantida em laboratório quanto a população obtida em campo apresentaram maiores porcentagens de insetos classificados como caminhadores do que voadores (25,7 a 32,3% de voadores). A população coletada em campo apresenta estabilização em laboratório a partir da décima geração. E além disso, os resultados das características biológicas, longevidade e atividade de voo dos parasitoides, indicam qualidade semelhante entre as duas populações estudadas após estabilização da população coletada em campo. Palavras-chave: Controle biológico, cana-de-açúcar, táticas sustentáveis |