Resistência à fadiga cíclica de instrumentos de níquel titânio: PRO-R, RECIPROC, X1 BLUE FILE e RECIPROC BLUE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sobral, Thais Kauana Magalhães
Orientador(a): Tomazinho lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: PPG1
Departamento: Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4096
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dinâmica dos instrumentos reciprocantes X1 Blue File (25.06), Pro-R (25.08), Reciproc R25 (25.08) e Reciproc Blue R25 (25.08). Foram utilizados 48 instrumentos no total, divididos em 4 grupos (n=12) de acordo com o sistema testado. O teste de fadiga cíclica dinâmica foi realizado em um dispositivo especialmente projetado que realizava movimentos axiais controlados. Os instrumentos foram ativados com movimento reciprocante em um canal artificial de cerâmica, com ângulo de 60º, 5 mm de raio de curvatura e diâmetro interno de 1,5 mm. O canal artificial foi mantido submerso em água simulando a temperatura corporal (37 ± 1 °C). Os instrumentos foram acionados até fratura, com o registro do tempo até a falha ocorrer. Os fragmentos fraturados foram medidos com paquímetro digital. Para avaliar os dados do tempo, o teste de One-Way ANOVA foi utilizado para multicomparação das amostras e o teste de Tukey foi utilizado para comparação dois a dois. Para analisar os dados do tamanho dos fragmentos, o teste Kruskal- Wallis foi utilizado para multi-comparação das amostras e o teste de Mann- Whitney foi utilizado para comparação dois a dois. Foi adotando nível de significância de 5%. Os instrumentos Pro-R e Reciproc Blue apresentaram tempo até a fratura superior aos outros instrumentos avaliados (p<0,05). O instrumento Reciproc teve maior tempo até a fratura que o X1 Blue File (p<0,05). Com relação ao tamanho dos fragmentos, houve diferença estatisticamente significativa entre Pro-R e os demais (p<0,05). Os grupos Reciproc e Reciproc Blue foram estatisticamente diferentes entre si (p<0,05) mas estatisticamente semelhantes ao X1 Blue File (p>0,05). Pode-se concluir que os instrumentos Pro-R e Reciproc Blue foram mais resistentes à fadiga cíclica que os instrumentos Reciproc e X1 Blue File.