Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Cléuber Roberto |
Orientador(a): |
Moro, Alexandre
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
Programa de Pós-Graduação: |
PPG1
|
Departamento: |
Odontologia
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/4071
|
Resumo: |
O complexo craniofacial é composto por diversas estruturas que frequentemente sofrem alterações no seu desenvolvimento, ocasionando assim alterações congênitas, de crescimento, desenvolvimento esquelético e dentário. Entre as alterações do desenvolvimento, destacam-se as Microtias. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações craniofaciais associadas com a Microtia em pacientes não sindrômicos. Para tanto foram avaliados dezesseis (n=16) pacientes com Microtia atendidos no Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (CAIF), na cidade de Curitiba, PR, Brasil, e comparados a um grupo controle (n=48). Participaram deste estudo 64 indivíduos, sendo 16 mulheres (25%) e 48 homens (75%), com idades entre 07-35 anos. Foram realizadas análises retrospectivas, através de avaliação dos dados presentes nos prontuários dos pacientes e exames de imagem (telerradiografia). Para a determinação das alterações esqueléticas foram realizados traçados e análises cefalométricas do grupo caso e do grupo controle. Os resultados foram submetidos às análises descritiva e inferencial, por meio do programa Statistical for Social Science, com intervalo de confiança de 95%. Observou-se que as medidas cefalométricas foram maiores no grupo caso para ANB (p=0,044), FMA (p<0,001), SN.GoGn (p=0,003), Eixo Y (p=0,024), AFAI (p<0,001) e 1-NB (p=0,014). As medidas 1.NA (p=0,018) e IMPA (p=0,029) foram menores no grupo caso em relação ao grupo controle. Conclui-se que no grupo caso prevaleceu o desenvolvimento de um padrão esquelético Classe II e dolicocefálico, predisposição a verticalização dos incisivos superiores e a protrusão dos incisivos inferiores. Também foi possível observar que nos indivíduos com Microtia existe a tendência de a linha média inferior ser desviada para o lado afetado. |