Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Meger, Michelle Nascimento
 |
Orientador(a): |
Scariot, Rafaela
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Positivo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia Clínica
|
Departamento: |
Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2050
|
Resumo: |
Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) pode ser definida como um distúrbio do sistema mastigatório. Um dos principais sintomas de DTM é a dor. Discrepâncias esqueléticas são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de DTM. Objetivo: O objetivo deste estudo foi investigar se existe associação entre a dor temporomandibular com variáveis clínicas e genéticas em pacientes portadores de deformidade dentofacial. Materiais e Métodos: Foram avaliados 145 pacientes quanto aos sinais e sintomas de DTM através do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Para avaliação genética foram selecionados marcadores do gene COMT (Catecol-O-Metiltransferase), o qual está associado com o desfecho de dor. Foram genotipados os marcadores rs4818 e rs6269 por meio da técnica de PCR em tempo real. Os dados foram submetidos a análise estatística, com nível de significância de 0,05. Resultados: As mulheres apresentam maior predisposição a dor temporomandibular do que os homens (p = 0,023). Os pacientes com dor temporomandibular apresentam menor abertura bucal (p = 0,05), mais dor crônica (p < 0,001), mais depressão (p = 0,03) e mais somatização da dor (p = 0,022). De acordo com a regressão multinomial, ajustada pelo gênero, foi possível observar no modelo aditivo do marcador rs6269, que os indivíduos homozigotos A tem 2,46 vezes mais chance de apresentar dor quando comparado aos homozigotos G (p = 0,03). Conclusão: As mulheres com deformidade dentofacial apresentam mais dor crônica, mais sintomas de depressão e mais somatização da dor. Além disso, indivíduos homozigotos A apresentam maior predisposição a dor do que indivíduos homozigotos G, para o marcador rs6269 |