Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Vaiano, Camila Lopes
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Orientador(a): |
Furlanetto, Ecleide Cunico
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Educação
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/255
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Resumo: |
A presente pesquisa teve por objetivo compreender, por meio das narrativas dos alunos, ingressantes no nível superior, o que dificulta e o que facilita a inserção acadêmica destes estudantes. Autores que investigam o processo de (auto formação, pesquisa narrativa e pertencimento acadêmico foram trazidos para um diálogo e fundamentação da pesquisa. Na presente pesquisa utilizou-se a abordagem qualitativa, como proposta de dialogar com sujeitos singulares (sujeitos sociais) que possuem experiências acerca da inserção no ensino superior. Mais especificamente, apoiou-se em pesquisas pautadas nas narrativas (auto) biográficas destes estudantes. A investigação contou com 61 alunos, ingressantes dos cursos de Design Gráfico, Produção Audiovisual e Produção Publicitária. O corpus da pesquisa foi composto pelo diário de bordo da pesquisadora e 9 livros (auto)biográficos produzidos pelos alunos no Ateliê de Memórias, desenvolvido em uma Instituição privada de Ensino Superior, na cidade de São Paulo, SP, que utilizava como metodologia de ensino o Ensino para Compreensão e Currículos Integrado. A partir da análise das narrativas dos participantes foi possível identificar valores, crenças e representações (coletivas e individuais) que eles construíram em suas vidas, antes de sua entrada no ensino superior como meio de enfrentar situações difíceis. A compreensão do que dificulta e do que facilita a inserção acadêmica dos alunos entrantes no nível superior deste trabalho, admite a premissa de que a inserção nas atividades do terceiro grau está relacionada com o grau de pertencimento dos alunos à instituição ou a seus próprios cursos. No Ateliê de Memórias, o trabalho coletivo de narração de cada participante, a colocação em comum de questões e as preocupações e inquietações, permitiram que os alunos saíssem do isolamento, de seus próprios problemas e refletissem sobre a possibilidade de uso de recursos, antes insólitos a eles e de caminhos específicos, oriundos de suas próprias experiências, para solucionar seus problemas e adaptar-se às suas realidades. |