A química forense como tema contextualizador no Ensino de Química

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Fábio Rocha dos lattes
Orientador(a): Amaral, Carmem Lúcia Costa lattes
Banca de defesa: Amaral, Carmem Lúcia Costa lattes, Junger, Alex Paubel lattes, Ayres, Fernando Martins lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Cruzeiro do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós graduação em Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/808
Resumo: Os alunos do Ensino Médio em geral demonstram dificuldades em aprender os conteúdos de química, pois não conseguem perceber o significado e a aplicabilidade do que estão estudando. Uma das propostas com possibilidade para mudar este cenário é o professor desenvolver aulas contextualizadas a partir de temas que sejam do interesse do aluno. Entre esses temas está a química forense pois, devido a sua presença na mídia em diversos seriados e noticiários televisivos, acredita-se possuir uma linguagem que dialogue e desperte o interesse pelos conhecimentos científicos. Desta forma, surgiu a questão que levou ao desenvolvimento desse trabalho: Ensinar química utilizando a química forense como tema contextualizador leva a uma aprendizagem significativa de conteúdos de química? para responder a essa questão desenvolveu-se esse estudo que teve como objetivo investigar a utilização da química forense como tema contextualizador na aprendizagem significativa de conteúdos de química. A pesquisa foi desenvolvida no primeiro semestre do ano de 2019 e contou com a participação de 24 alunos do curso de ensino médio técnico em química da Fundação Instituto de Pesquisas Sociais, Culturais e Econômicas (FINPEC) localizada no município de Cotia - SP. Foi desenvolvida a partir da aplicação de uma série de atividades planejadas em oito etapas que contou com 14 aulas de 50 minutos. Quanto à abordagem da pesquisa utilizou-se a pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação e a partir de um suposto “crime”, os alunos realizaram uma série de experimentos da química forense, como: extração de DNA, revelação de Impressões Digitais com carvão e iodo, Teste do Bafômetro, Revelação de pegadas e Simulação do airbag, além de assistirem vídeos temáticos e responderem três atividades avaliativas (Pré-teste; Pós-teste 1; Pósteste 2) e um Questionário de opinião e concepções. Os resultados evidenciaram que os alunos compreenderam com mais facilidade os conteúdos abordados com a temática apresentada, houve maior envolvimento, interesse e motivação dos alunos durante a realização das atividades. Desta forma, concluiu-se que a química forense como tema contextualizador contribui para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos, potencializando e favorecendo a aprendizagem significativa.