A hipertensão arterial sistêmica numa perspectiva da promoção de saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Domingos, Nair Caetano lattes
Orientador(a): Santos, Branca Maria de Oliveira lattes
Banca de defesa: Villela, Wilza Vieira lattes, Limongi, Jean Ezequiel lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Franca
Programa de Pós-Graduação: Programa de Mestrado em Promoção de Saúde
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/956
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo descrever as condições de vida e saúde de indivíduos com diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), cadastrados e acompanhados no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) de um município do Estado de Minas Gerais. A abordagem escolhida foi a pesquisa descritiva, do tipo transversal. Os dados foram coletados por um formulário de entrevista. Participaram do estudo 40 hipertensos. Do total de entrevistados, 57,5% eram do sexo feminino, 55,0% estava na faixa etária entre 51 a 60 anos e 65,0% eram casados. Dos participantes, 55,0% referiram níveis de pressão arterial (PA) menores que 140/90 mmHg, 52,5% relataram sobrepeso/obesidade e 42,5% mencionaram serem sedentários. O tratamento medicamentoso foi referido por 95,0% dos participantes e 57,5% tratavam com terapia combinada de dois, três ou quatro medicamentos. Do total, 50,0% referiram renda familiar de dois a três salários mínimos e 57,5% estavam trabalhando. Observou-se a mesma proporção de indivíduos com primeiro e segundo graus completo e incompleto, com 45,0%, respectivamente. Quanto aos hábitos de vida, 82,5% afirmaram o uso de dieta hipossódica e 60,0% informaram não ingerir bebida alcoólica. A maior parte dos entrevistados, 62,5%, referiram alterações em seus hábitos e estilo de vida para o controle da PA. A maioria (85,0%) afirmou ter utilizado o serviço público de saúde para diagnóstico e 92,5% faziam acompanhamento e tratamento da doença. A frequência semestral das consultas médicas foi relatada por 50,0% dos participantes e o tratamento médico inicial após o diagnóstico de HAS relatado por 67,5% dos entrevistados foi o medicamentoso. Cerca de 55,0% afirmaram a existência de reuniões e grupos de discussão sobre HAS, embora a maioria tenha informado não participar; 52,5% referiram o acompanhamento pela mesma equipe de saúde no ano de 2011, 87,5% referiram não encontrar dificuldades no acompanhamento e tratamento da HAS e 50,0% relataram que o atendimento e acompanhamento dos profissionais da saúde em sua unidade de saúde eram bons. Tendo em vista as implicações que a HAS acarreta aos indivíduos, ao conhecer o perfil dos hipertensos e do serviço de saúde que é prestado a eles, os achados poderão fornecer subsídios para a discussão e elaboração de ações e decisões individuais e coletivas junto ao sistema de saúde no sentido de favorecer a saúde e o bem-estar desses indivíduos, possibilitando uma melhor perspectiva do controle da doença. Palavras chave: Hipertensão; Promoção da Saúde; Atenção Primária à Saúde, Agentes Comunitários de Saúde.