Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Andréia Carvalho
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Orientador(a): |
Ferreira, Rívea Inês
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Cidade de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Odontologia
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1189
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Resumo: |
A sucção prolongada de bicos artificiais e dedo relaciona-se a más oclusões. Analisaram-se os efeitos dos hábitos de sucção sobre a prevalência de mordida aberta anterior na dentadura decídua, em Aragua-Venezuela e São Paulo-Brasil. As amostras brasileira (n = 1.377) e venezuelana (n = 809) consistiram de pré-escolares na faixa etária de 3 a 6 anos. Hábitos foram pesquisados por questionários. Examinadores calibrados realizaram as avaliações clínicas em Aragua e São Paulo. Os dados foram analisados por regressão logística (α = 0,05). Dos 380 pré-escolares com mordida aberta, 309 eram brasileiros e, destes, 57,9% apresentaram sucção de chupeta além dos 3 anos de idade. Contudo, não foi observado histórico de sucção digital em 91,6% dos brasileiros com mordida aberta. A análise conjunta dos efeitos dos hábitos de sucção demonstrou que brasileiros com históricos de sucção de chupeta e dedo além dos 3 anos de idade teriam, respectivamente, 68,5 e 14,5 vezes mais chances de apresentar mordida aberta anterior em comparação aos que não reportaram estes hábitos (P < 0,001). Em venezuelanos com essa má oclusão, somente 1,4% apresentaram sucção de chupeta além dos 3 anos. Todavia, 28,2% apresentaram sucção de dedo além dos 3 anos, resultando na maior razão de chances (9,3; p < 0,001) para mordida aberta em relação aos sem este hábito. O uso de mamadeira não determinou efeito significativo sobre a prevalência de mordida aberta anterior nas amostras sob estudo. Entretanto, crianças venezuelanas nunca amamentadas ou que receberam aleitamento materno por um período inferior a seis meses teriam chance 2,08 maior de apresentar mordida aberta em relação às amamentadas por seis meses ou mais, p = 0,008. Conclui-se que os hábitos de sucção não nutritivos exibiram efeitos preponderantes sobre a mordida aberta anterior. O efeito da sucção de chupeta foi maior para brasileiros. Em venezuelanos, destacou-se a sucção de dedo. |