Avaliação das lesões da cadeia ossicular da orelha média com a técnica de pós processamento das imagens tomográficas do osso temporal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Jebahi, Yasser lattes
Orientador(a): Salvalaggio, Paolo Rogério de Oliveira lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2597
Resumo: Introdução: A lesão da cadeia ossicular da orelha média ocorre por erosão direta ou fixação da cadeia ossicular. Os detalhes anatômicos da cadeia ossicular não são identificados com precisão pela tomografia tradicional. Objetivo: Estudar a precisão do método de reconstrução isotrópica das imagens da tomografia de mastóide comparando com os achados intraoperatórios. Metodologia: Quarenta e dois pacientes, com quadro de otite média crônica ou perda auditiva a esclarecer, foram submetidos a tomografia de osso temporal previamente à cirurgia e tiveram as suas imagens avaliadas por um radiologista. Ao todo, oito estruturas anatômicas dos ossículos da orelha média foram definidas como variáveis a serem analisadas. Os achados da tomografia pós reconstrução foram comparados com os do intraoperatório. Medidas de validade de precisão dos dois métodos foram calculadas e submetidas a posterior análise estatística. Resultados: A concordância entre o radiologista e o cirurgião, utilizando os valores de Kappa, variou de considerável a perfeita em todas as variáveis. A concordância entre o radiologista e cirurgião foi maior no manúbrio do martelo, ramo longo da bigorna e na articulação incudoestapediana. Com relação à precisão no diagnóstico das lesões, houve melhor sensibilidade com a reconstrução para a avaliação do manúbrio do martelo ( 75,9%) e do ramo longo da bigorna (61,5%). A especificidade também foi maior para o estribo (81,2%). Conclusão: O método de pós-processamento melhora o diagnóstico pré-operatório das lesões de cadeia ossicular, em especial nas regiões de maior importância na reabilitação cirúrgica (manúbrio do martelo, ramo longo da bigorna e estribo).